UFSM. Passagem de Lula marcada por confusão no campus. Ex-Presidente teve um encontro na Reitoria

Por RENATO OLIVEIRA (texto), com foto de RICARDO STUCKERT (Divulgação), no Correio do Povo (*)
Dando prosseguimento a sua caravana pelo Sul do Brasil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve, nesta terça-feira, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul. E tal como em Bagé, houve manifestações a favor e contra a presença do líder petista. Coordenado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) -Santa Maria, um grupo de pessoas com faixas e com fitas verdes e amarelas, seguravam bonecos “pixulecos”.
A manifestação ocorreu próxima da rótula de acesso ao campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), onde Lula participava de um encontro. Os apoiadores do ex-presidente acabaram trocando empurrões com os manifestantes do MBL no campus, próximo ao prédio da reitoria onde acontecia o encontro. Foi preciso a ação do Batalhão de Operações Especiais para acalmar os ânimos.
Na conversa foram discutidas demandas na área de educação, ciência e tecnologia, além de comentar os constantes cortes de verbas federais. Ex-presidente passará por 19 cidades gaúchas ao longo desta semana.
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(*) Mais tarde, em material produzido pela reportagem do site, você terá o relato do que acontece neste momento, na zona oeste da cidade, no bairro Nova Santa Marta
“Professor (ou ex) da odontologia”: seria daqueles que foram pegos com atividades externas, mesmo tendo dedicação exclusiva?
Não, infelizmente a desqualificação “deu água”.
O que ficou bem claro na visita a UFSM foi a utilidade dos ônibus. O pessoal de vermelho não é só claque, também funciona como “segurança”. Intimidam e fazem o “passa fora”. Exemplos de autocratas com “guardas pessoais” na história não faltam. Quem olhar os filmes feitos hoje na universidade vai ver gente de vermelho ao redor da reitoria de costas para o prédio. Ou seja, o reitor permitiu um grupo totalmente alheio a instituição adentrar a mesma e portar-se como se dona fosse.
A cereja do bolo foi a agressão sofrida por um professor (ou ex) da odontologia (se fosse outra pessoa não faria diferença). Enquanto discutia com um manifestante foi atacado covardemente por um terceiro de maneira a não poder se defender (o conceito de “macheza” dos vermelhinhos é bastante peculiar).
Lamentações haverão, mas como se pode esperar dos vemelhinhos, são falsas, óbvio.