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CIDADE. Com o máximo realismo possível, Prefeitura faz exercício simulado de emergência no aeroporto

Atividade cumpre determinação da Agência Nacional de Aviação Civil e deve ser realizada a cada dois anos. E realismo não faltou

Por ANA BITTENCOURT (texto) e DEISE FACHIN (foto), da Assessoria de Imprensa da Prefeitura

Um avião com 23 passageiros e dois tripulantes sofre um acidente de grandes proporções na pista de pouso do Aeroporto Municipal de Santa Maria. Equipes de socorro e resgate, ambulâncias, sirenes, helicópteros que transportam feridos, a maioria com queimaduras e amputações. A cena, extremamente realista, ocorreu na manhã desta quarta-feira (25), durante o Exercício Simulado de Emergência em Aeródromos (ESEA), promovido pela Prefeitura de Santa Maria, com apoio da Ala 4 (antiga Base Aérea), da Força Aérea Brasileira (FAB), da Brigada Militar (BM) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

A atividade realizada nesta quarta cumpre determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e deve ser realizada, a cada dois anos, nos aeródromos da Classe AP1 (conforme classificação da ANAC, aqueles que, nos últimos três anos, receberam número inferior a 600 mil passageiros). Esta é a primeira vez que o Aeroporto Municipal de Santa Maria realiza os exercícios simulados.

“Essa atividade é de extrema importância para que possamos testar todos os procedimentos em situações de emergência. O Aeroporto de Santa Maria é o primeiro aeródromo regional, na Região Sul que realiza este treinamento e esse exercício é fundamental para que possamos fazer medições, como por exemplo, tempo de resgate, tempo de deslocamento até hospitais e tempo de retorno das ambulâncias em função do trânsito. A partir disso, podemos rever e qualificar nossos procedimentos e protocolos para garantir que o Aeroporto Municipal mantenha seu padrão de qualidade”, explicou o chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez.

O ESEA desta manhã foi coordenado pelo gerente de segurança operacional, Aleques Machado Martins, e pela gerente de segurança da Aviação Civil, Silvana Frasson. A coordenação da atividade reuniu diversas secretarias da Prefeitura. Antes de iniciar o exercício, figurantes e equipes receberam orientações básicas.

“Pedimos o máximo de realismo de vocês, nossas “vítimas”. A função de cada um é exigir ao máximo as equipes de resgate, como em uma situação real. Assim teremos condições de ter respostas rápidas dos profissionais de Saúde envolvidos nesta ação”, orientou Aleques Martins.

No total, 234 profissionais participaram da ação, entre bombeiros civis, militares, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, socorristas e equipes de resgate. Foram utilizadas 26 viaturas, entre elas caminhões contra incêndio, ambulâncias, veículos de apoio e um helicóptero da Brigada Militar.

A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) também participou da atividade, fazendo o bloqueio nas rodovias para passagem das ambulâncias, acompanhadas por batedores da Guarda Municipal. Os “feridos” foram encaminhados ao Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, ao Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) e ao Hospital da Brigada Militar, de acordo com a complexidade do atendimento necessário a cada um. Na simulação, a vítima mais grave foi levada de helicóptero, até o campo da Brigada Militar.

Nesta quinta-feira (26), serão realizadas novas ações no Aeroporto Municipal de Santa Maria. A partir das 9h, ocorrem o Exercício Simulado de Apoderamento Ilícito de Aeronave (ESAIA) e o Exercício Simulado de Ameaça de Bomba (ESAB).

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