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ECONOMIA. Empresas e trabalhadores querem isenção fiscal e proteção contra importação. Ai, ai, ai, ai, ai!

Sei que a coisa não é simples. Sei. Mas ainda assim me permito desconfiar disso tudo. O capitalismo é bom só quando é a nosso favor? Que eu saiba, os riscos são da natureza do sistema. E o prejuízo está na conta. Em algum momento ele pode ou não acontecer. Mas é do jogo.

E, à olhada inicial, desconfio muito quando empresários, que não conseguem competir, buscam proteção no Estado. Normalmente, são aqueles que, como regra, pregam o fim do Estado. Então, me permito ficar à espreita. E me preocupo, na mesma medida, quando representantes de trabalhadores ficam do mesmo lado.

Mas, enfim, sei que a situação não é fácil e fico apenas na desconfiança, no aguardo, na observação. Antes de uma opinião conclusiva. Ah, sobre o que está acontecendo neste momento e o que virá, inevitavelmente, logo no começo do governo de Dilma Rousseff, um elucidativo material é publicado no jornal O Estado de São Paulo. A reportagem é de Marcelo Rehder. Confira:

Empresas e centrais cobram ação do novo governo contra importações

…Sob ameaça da invasão de importados, capital e trabalho deixaram as diferenças de lado para juntar forças numa cruzada em defesa do produto brasileiro. A aliança entre representantes das indústrias e das centrais sindicais começou a ser articulada nas mesas de negociação salarial, avançou em reuniões setoriais conjuntas e deve ganhar força no início de 2011, com a posse do governo Dilma Rousseff.

Empresários e sindicalistas pretendem convencer o novo governo a adotar medidas de proteção contra as importações e de incentivo fiscal e tributário a setores afetados pelo avanço do processo de substituição da produção local por estrangeiros. Entre eles, estão a cadeia de abastecimento do setor automotivo, bens de capital, eletroeletrônicos, calçados e têxteis.

“Queremos falar com a presidente Dilma, a equipe econômica e os parlamentares para mostrar o mal que isso está causando à economia “, diz o presidente da Força Sindical e deputado federal, Paulo Pereira da Silva. A ideia é ter um diagnóstico sobre a situação e identificar os setores afetados, além da apresentação de propostas. Nesse sentido, os presidentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, e da categoria em São Paulo, Mogi das Cruzes e Região, Miguel Torres, vão propor …ao presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, eventos para debater a competitividade da indústria nacional…”

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