25 de julho – Dia do Agricultor/a
Pela Irmã LOURDES DILL, Coordenadora do Projeto Esperança (com poema de Antonio Gringo)
O papel histórico dos Agricultores/as Familiares é uma missão em favor da vida, saúde e da longevidade das pessoas do campo e da cidade.
Um camponês ou uma Camponesa no Brasil tem um rosto muito diversificado: são denominados agricultores familiares, camponeses, colonos, assentados da reforma agrária, jovens da roça, pequenos agricultores, ribeirinhos, indígenas, quilombolas, pescadores, entre outros. Mas apesar de toda a diversidade, os camponeses e camponesas tem algo muito em comum, que é de cultivar a terra, produzir alimentos saudáveis, a partir de uma consciência, das sementes crioulas, produtos da comida de verdade, missão milenar que lhes foi conferida pelo próprio Deus.
A maior parte dos alimentos produzidos na mesa dos consumidores urbanos, vem das pequenas propriedades, o agronegócio produz somente para a exportação. Portanto, mais do que celebrar o dia 25 de julho, o sentido é celebrar suas histórias de vida, de luta, de conquistas. As lutas dos Agricultores Familiares são insubstituíveis para a Sociedade Brasileira e mundial, afinal de contas, todos precisamos comer e quem produz a maior parte da comida são os camponeses.
A Agricultura Camponesa, normalmente é feita pela própria mão de obra familiar, priorizando a produção de alimentos para um outro consumo para a comercialização direta, especialmente em Feiras e pontos fixos de comercialização solidária.
A vida de um camponês e de uma camponesa, nunca foi fácil, e nunca foram devidamente valorizados, embora produzem a comida que todos nós precisamos para viver. Refletir sobre este dia é para fortalecê-los como classe social e para luta contra a falta de subsídios e Políticas Públicas. Lutamos também com os pequenos agricultores contra os agrotóxicos e todos os tipos de venenos, químicos e maléficos a saúde de todos os seres e do Planeta Terra.
Podemos afirmar com a música que canta: “A nossa luta é na roça e na cidade, prá construir uma nova Sociedade”.
PEQUENO GIGANTE
Autor: Antônio Gringo
Não tenho vergonha de dizer
Que sou um pequeno agricultor
Os grandes precisam saber que o
Pequeno também tem valor
E a gente tem que aprender
A encarar de frente o “doutor”
Olhar firme em seus olhos e dizer
Me orgulho em ser colono sim senhor.
Pequeno em Movimento
Gigante na Produção
Unidos na Agricultura
Para alimentar esta Nação.
Com luta e organização
Abrimos caminhos para seguir ao
Doutor aprendendo a dizer não e da
Terra não vamos sair
Agora é essa a condição Lutar
contra o sistema e resistir vergonha
é importar milho e feijão se no Brasil
nós podemos produzir.
Levante a cabeça meu parceiro
Não deixe o grã-fino te pisar
Exija o respeito, companheiro daqueles
que vem para te enganar
O agricultor é um brasileiro que esta
Pátria sempre soube honrar trabalha
e produz ano inteiro e o que lhe
sobra é conta para pagar.
É hora de seguir adiante e
pôr os nossos pés na estrada
Unidos somos um gigante
sozinhos nós somos nada.
Trabalho não é o bastante
depois temos outra jornada
A luta é quase incessante
E é longa a nossa caminhada.
NOTA DO EDITOR: a imagem que ilustra o texto é reprodução de vídeo disponível no YouTube
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