Da assessoria de imprensa do evento internacional, com imagem de Reprodução
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e a organização Pugwash Conferences on Science and World Affairs promovem, nos dias 20 e 21 de agosto, o Seminário Internacional América do Sul na Era Nuclear: Riscos, Desafios e Perspectivas. O evento será realizado no Centro de Convenções da UFSM, em Santa Maria, e será aberto a toda a comunidade interessada, sem necessidade de inscrição prévia. Quem desejar certificado deve se inscrever pelo site do evento até 12 de agosto. A participação é gratuita.
O seminário reunirá autoridades, diplomatas, pesquisadores e representantes de grandes organizações internacionais relacionadas à temática. Conheça os conferencistas:
Alfredo Labbé Villa, embaixador da República do Chile, é graduado pela Academia Diplomática do Chile “Andrés Bello” e mestre em Ciências Militares, com ênfase em Operações de Paz, pela Academia de Guerra do Exército chileno. Em 2017, foi designado para integrar o Grupo de peritos governamentais das Nações Unidas sobre verificação de desarmamento nuclear, criado pela resolução 71/67 da Assembleia Geral da ONU. Este grupo realizará sessões em 2018 e 2019 para redigir um informe ao Secretário Geral. Além disso, é assessor do Ministro de Relações Exteriores chileno e Enviado Especial para Segurança Nuclear e Internacional do Chile
Antonio Abel Oliveira, representante da Autoridade Regulatória Nuclear Argentina (ARN), é licenciado em Ciências Químicas com especialidade em Química Biológica, pela Universidad Nacional de Buenos Aires. Ele trabalha na área de segurança radiológica e de salvaguardas nucleares. Atualmente, é assessor técnico da ARN e da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC).
Carlos Umaña Silesky, presidente da International Physicians for the Prevention of Nuclear War – Costa Rica, é médico e trabalha como gerente de saúde e coordenador de vigilância epidemiológica no Ministério da Saúde da Costa Rica. Ativista atuante, luta pelos direitos dos animais, direitos da mulher, direitos LGBT, seguridade social, equidade social e preservação ambiental.
Cristian Wittmann, membro do International Steering Group da International Campaign to Abolish Nuclear Weapons (ICAN), Membro da Rede de Seguridade Humana na Latinoamérica e Caribe e professor da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA). É graduado e mestre em Direito pela Universidade de Santa Cruz (UNISC) e doutor em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Possui experiência em direito público, constitucional, administrativo, tributário, ambiental, internacional e empresarial.
Eugênio Diniz, presidente da Associação Brasileira de Relações Internacionais e professor do Departamento de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). É graduado em Filosofia pela PUC-Minas, mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente é parecerista de revistas como a Non-Proliferation Review, Revista Millenium – Journal of International Studies, Brazilian Political Science Review, Revista Política e Sociedade, Revista Brasileira de Política Internacional, Contexto Internacional e Cena Internacional (UnB). Ainda, é membro do International Institute for Strategic Studies – IISS (Londres), e do Grupo de Estudos Estratégicos – GEE (Rio de Janeiro).
Federico Merke, professor do Departamento de Ciências Sociais e diretor dos cursos de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidad de San Andrés (Argentina), é licenciado em Relações Internacionais pela Universidad del Salvador (Argentina), mestre em Artes em Estudos Internacionais pela Universidade de Warwick (Reino Unido) e doutor em Ciências Sociais pela FLACSO Buenos Aires. Além disso é investigador do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (CONICET), e leciona no Instituto de Serviço Exterior da Argentina. Suas áreas de interesse são a teoria das relações internacionais e política internacional da América Latina e Estados Unidos.
Guilherme Sineiro, Capitão de Mar e Guerra da Marinha do Brasil, atual vice-diretor do Núcleo da Agência Naval de Segurança Nuclear e Qualidade, possui graduação em Engenharia Química pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Mestrado em Engenharia Acústica pela Naval Postgraduate School, EUA. Possui experiência em execução e gerenciamento de projetos na área de Engenharia de Materiais e Acústica Submarina, com foco em aplicações navais e na área da Defesa.
Irma Arguello, presidente da Nonproliferation for Global Security Foundation (NPSGlobal), é graduada em Física pela Universidade de Buenos Aires, pós-graduada em Estudos de Defesa e Segurança pela Escola de Defesa Nacional – Argentina e mestrado em Administração pela IDEA/Wharton School. Possui interesses de pesquisa nas áreas de segurança nuclear e atua em diferentes organizações pelo mundo relacionadas a esse tema.
José Augusto Perrotta, atual coordenador técnico do Projeto Reator Multipropósito Brasileiro, é engenheiro civil e mestre em Engenharia Nuclear pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e doutor em Tecnologia Nuclear (IPEN/USP). Tecnologista Sênior da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), atua na área nuclear desde 1978, com ênfase em engenharia e tecnologia do núcleo de reatores nucleares. Especialista em reatores nucleares tipo PWR (pressurized water reactor – reator de água pressurizada), reatores nucleares de pesquisa e em gestão de projetos da área nuclear. Também atua como inspetor de salvaguardas em instalações argentinas da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC). Além disso, possui publicações em periódicos acadêmicos nacionais e internacionais relacionadas a área nuclear.
Juana Gervasoni, atual presidente da Women In Nuclear – Argentina, é licenciada em Física pela Universidad Nacional de Córdoba e doutora em Física pelo Instituto Balseiro. Suas áreas de pesquisa abrangem os estudos sobre as excitações eletrônicas em sólidos, superfícies e nano-sistemas, a absorção de hidrogênio em metais, ligas e terras raras e o estudo de novos materiais sob irradiação. Juana é docente no Instituto Balseiro e chefe do Departamento de Materiais Metálicos e Nanoestruturados do Centro Atômico Bariloche. Também integra a Comissão Nacional de Energia Atômica e do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (CONICET) da Argentina.
Júlian Gadano, secretário de Energia Nuclear da República da Argentina, é licenciado em Sociologia pela Universidad de Buenos Aires, possui pós-graduação em Política pela University of Florida e está realizando atualmente seu doutorado em Ciência Política pela Universidad Torcuato Di Tella, em Buenos Aires. Já atuou como membro da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC) e tem publicações em periódicos nacionais e internacionais, como o artigo “Nuclear competition and cooperation. A model for analysis. A case study: Brazil-Argentina”, apresentado em seminário na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Karen Hallberg, uma das principais pesquisadoras do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (CONICET), do Centro Atômico Bariloche da Comisión Nacional de Energia Atómica (CNEA) da Argentina. É licenciada em Física e possui doutorado na mesma área pelo Instituto Balseiro. Atualmente, é professora no Instituto Balseiro e chefe do Departamento de Matéria Condensada no Centro Atômico Bariloche. É membro do Conselho da Pugwash Conferences on Science and World Affairs. Já atuou como vice-presidente da comissão de baixas temperaturas da União Internacional de Ciência Puras e Aplicadas (IUPAC).
Lamartine Guimarães, chefe da divisão de energia nuclear do Instituto de Estudos Avançados (IEAv-Brasil) e professor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), é graduado em física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), possui mestrado em engenharia nuclear pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), e doutorado em engenharia nuclear pela The University of Tennessee, EUA. Possui interesses na aplicação da energia nuclear na exploração do espaço.
Leonam Guimarães, presidente da Eletrobrás Eletronuclear, é graduado em Ciências Navais pela Escola Naval e em Engenharia Naval e Oceânica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), mestre em Engenharia Nuclear pela Universidade de Paris XI e doutor em Engenharia Naval e Oceânica pela USP. Além disso, é Capitão-de-Mar-e-Guerra da reserva do Corpo de Engenheiros da Marinha do Brasil, a qual serviu por 30 anos (1975-2005). É o atual diretor de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente da Eletrobrás Eletronuclear S.A. e membro do Grupo Permanente de Assessoria do Diretor-Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), desde abril de 2010. Foi diretor Técnico-Comercial da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa SA – AMAZUL e assistente da Presidência da Eletrobrás Eletronuclear S.A.
Marco Cepik, professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é doutor em Ciência Política (IUPERJ) com pós-doutorado na Universidade de Oxford. Cepik foi professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais0 (UFMG), além de professor visitante na Renmin University of China (RUC), Instituto Superior de Relações Internacionais de Moçambique (ISRI), Naval Post Graduate School (NPS-USA), Facultad Latinoamericana de Ciências Sociales (FLACSO-EC) e Indiana University of Pennsylvania (IUP). Suas linhas de pesquisa são segurança internacional, inteligência governamental e governança digital.
Marco Marzo, secretário Geral da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC), é graduado em Física pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Engenharia Nuclear pela Escola Politécnica da USP e doutor em Engenharia Nuclear pela Universitat Karlsruhe (Alemanha). Já foi professor pesquisador e diretor do Integrated Nuclear Security and Safeguards Laboratory da University of Massachusetts Lowell e diretor da Divisão de Operações A da Agência Internacional de Energia Atômica, em Viena.
Marcos Auspont, gerente da Divisão Corporativa na Comissão Chilena de Energia Nuclear, é graduado em Engenharia Comercial e de Administração, possui pós-graduação em Recursos Humanos e Estratégias de Defesa. Além disso, possui experiência em assuntos relacionados a Força Aérea do Chile, como processos logísticos, administração de materiais, entre outras questões.
Maria Cecília Cavalcante Vieira, primeira secretária e Subchefe da Divisão de Desarmamento e Tecnologias Sensíveis do Ministério de Relações Exteriores brasileiro, é graduada em Comunicação pela Universidade Federal de Brasília (UnB) e mestre em Relações Exteriores pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Monica Herz, professora no Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC–Rio), é graduada em História pela PUC-Rio, mestre em Sociologia pela Sociedade Brasileira de Instrução (SBI/IUPERJ) e doutora em Relações Internacionais pela London School of Economics and Political Science. Tem experiência na área de relações internacionais com ênfase em segurança internacional, atuando principalmente nos seguintes temas: política internacional, organizações internacionais, segurança internacional, relações internacionais da América Latina e política externa brasileira.
Nancy Robinson, diretora do Centro Regional das Nações Unidas para a Paz, Desarmamento e Desenvolvimento na América Latina e Caribe (UNLIREC), é graduada em Estudos Latino-americanos pela Yale University, possui mestrado no mesmo assunto pela Stanford University e é Ph.D em História Latino Americana pela Universitat de Barcelona. Já foi diretora da UNICEF cuidando das políticas públicas integradas e do programa de desenvolvimento institucional de capacidades, coordenando os projetos “Integrated Early Childhood Development; Adolescents and HIV/AIDS; e o Integrated Social Policies and Participation.
Rafael Grossi é embaixador da Argentina para a Áustria, Eslovênia e Eslováquia, representante permanente da Argentina junto às Organizações Internacionais em Viena e presidirá a Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação em 2020. Ele é graduado em Ciência Política pela Pontifícia Católica Universidad Argentina, mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Geneva e pós-doutor em Relações Internacionais e História e Política Internacional.
Roberto Suarez-Antola, assessor em Física do Ministério da Indústria, Energia e Mineração da República Oriental do Uruguai, é licenciado em Física, mestre e doutor em Ciências Biológicas pela Universidad de la República Uruguay (UdelaR), e possui pós-graduação em Engenharia Nuclear pela Universidad de Buenos Aires. Possui publicações em periódicos nacionais e internacionais relacionados a investigações de ciências básicas, medicina e engenharia.
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Evento enfoca política contra as armas nucleares, o que é completamente irrelevante. Motivo é simples, burocratas que gravitam em torno do assunto não influenciam a tomada de decisão sobre o assunto. Organismos internacionais (burocracias caras com poucos resultados) também são inúteis, basta ver Irã (que eventualmente vai continuar seu programa) e Coréia do Norte.
Alguns painéis tangenciam aparentemente coisas que acontecem em terras tupiniquins, talvez interessante.
Ou seja: burocratas e técnicos debatem um assunto, todos concordam, todos trocam tapinhas nas costas, todos sentem-se orugulhosos por serem moralmente superiores e o resultado final é mais um congresso tosa de porco.
Ao menos para ajudar o marketing na ‘internacionalização’ da UFSM serve.
Não é algo que espante, CCNE teve muita gente especializada em energia nuclear e nunca se viu muito desenvolvimento nesta área por aqui.
Deveriam incluir uma parte mais técnica, trazer gente como Dalton Girão Barroso. Gente com histórias para contar.