Procura-se um estadista para o Brasil – por Daniel Arruda Coronel
A economia brasileira vem passando por um forte processo de recessão, o qual vem se materializando no aumento das taxas de desemprego, da desindustrialização, do endividamento das famílias, das disparidades econômicas e sociais, do risco-país, dentre outras mazelas ainda piores.
Além disso, as instituições que deveriam ser as “regras do jogo” para uma nova estratégia de desenvolvimento econômico e social estão fortemente balizadas na cultura patrimonialista, a qual consiste na prática de usar as instituições públicas para fins particulares, ou seja, como se fossem “patrimônios” privados.
Esse é o caso de governantes que se comportam como se fossem “os Donos do Poder”; dos parlamentares que usam o mandato como se fosse um ativo rentável; dos servidores públicos que consideram a aprovação em concurso público como conquista pessoal, e assim por diante.
Somando-se a isso tudo, as eleições presidenciais deste ano são as mais imprevisíveis desde a redemocratização do país, visto que a grande maioria dos “presidenciáveis” não tem clara e bem definida uma estratégia visando mudar os rumos da política macroeconômica brasileira, a qual esteja balizada num projeto de desenvolvimento econômico e social, com inclusão e justiça social.
Ou seja, a priori, estamos num labirinto, mas, como diria o jurista Norberto Bobbio, “o que o labirinto ensina não é onde está a saída, mas quais são os caminhos que não levam a lugar algum”.
Talvez tenhamos uma oportunidade única de pensarmos que tipo de país e de políticos queremos, ou seja, qual o país que vai sair das urnas. Neste sentido, algumas questões são pertinentes, e, se o Brasil está neste caos econômico, muito se deve ao populismo econômico, isto é, gastar de maneira irresponsável sem achar que a conta não virá, não definir o que é prioritário para o país ter um novo modelo econômico.
Isso fica claro nas baixas taxas de investimento em educação, ciência e tecnologia, o que, por sua vez, reflete-se um setor manufatureiro não competitivo, que importa produtos com alto valor agregado, aumentando o déficit na balança comercial e agravando ainda mais as precárias contas públicas. A educação deveria ser a causa das causas de qualquer governante que queira realmente mudar os rumos de um país, uma vez que tem forte correlação com as variáveis sociais, econômicas, políticas e culturais.
Contudo, não é com bravatas como anular o voto ou dar uma oportunidade a extremistas que, com frases fortes e com impacto, prometem resolver todos os problemas do país que a sociedade irá dar a sua contribuição ao país. Muito pelo contrário, isso fomenta ainda mais a cultura do ódio que se disseminou nas redes sociais nos últimos anos, a ponto de uma parte significativa da população defender a volta do regime militar, o qual levaria o país, mais uma vez, ao seu ocaso político e institucional.
Neste contexto, algumas caraterísticas são importantes para a escolha de um verdadeiro estadista, tais como ter responsabilidade macroeconômica, considerar educação, saúde e segurança como eixos norteadores de sua plataforma de gestão e ainda, usar o cargo com ética, respeito ao erário público e, acima de tudo, ter a defesa permanente da democracia como valor inalienável, como diria Winston Churchill: “A democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos”.
Brilhante, mas esqueceu de falar do sistema da dívida pública sem limites de montante e dos seus juros exorbitantes, a cargo de grandes especuladores de capital, que abocanham a maior fatia do orçamento público brasileiro ou de tudo que é arrecadado em impostos sobre a grande maioria da população desse Pobre país Rico. Não existe nada de científico para descobrir na Economia que não seja a prática de uma Politica Econômica de Arrecadação e Distribuição igualitária de Recursos e Riquezas, desde o reino da Terra, com suas plantas e animais aos Minerais. Mais uma: – o Reino Unido não tem moral para nada, muito menos o tal Winston, apoiaram o Nazifacismo até o último momento de sua queda, como arma contra o Socialismo, que verdadeiramente o Derrotou, quando então correram para salvar o máximo de nazistas que lhes foi possível, para hoje chegarmos novamente a essa vergonhosa campanha Nazifacista na Ucrânia, que vemos novamente em derrocada, arrastando a Europa perigosamente para os limites da Idade Média, de onde talves nunca deveriam ter saído. A única esperança para a Europa é a Revolta de seu povo contra seus desmiolados líderes, capachos dos EUA, como bem vemos na França atual.