CIDADE. Mais de 4 mil votaram e escolheram projeto para implantar na 2ª quadra da Bozano em dezembro

Por MAURÍCIO ARAUJO (texto) e JOÃO ALVES (foto), da Assessoria de Imprensa da Prefeitura

Após uma expressiva votação popular ocorrida nos últimos 10 dias, foi definido, nesta segunda-feira (05), o projeto vencedor do Re.Viva Bozano. Foram 4.315 votantes, sendo que 48,6% (2.098 votos) optaram pelo projeto elaborado pelos estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Franciscana (UFN) Caroline Silveira, Gabriela Cezar, Gabrielle Minuzzi, Maysson Carvalho e Simone Rubin. Os vencedores foram recebidos pelo prefeito Jorge Pozzobom no Gabinete de Governança, onde foi anunciado o resultado para os três grupos finalistas.

Conforme o projeto apresentado, a ideia é utilizar cores mais quentes (vermelho, laranja e amarelo) nos espaços de circulação da segunda quadra da Bozano e “ilhas de refúgio” – indicadas com cores frias (azul, verde e roxo) – para momentos de descanso e lazer, sendo utilizado pallets, guarda-sóis e vegetações (confira abaixo a descrição completa).

O chefe do Executivo agradeceu a participação dos estudantes que realizaram os projetos e parabenizou os vencedores. Na ocasião, ele destacou a importância do Re.Viva, que busca garantir um ambiente de convivência moderno, com área revitalizada, ampliada e com mais circulação de pedestres.

“Muito obrigado por participarem e por se empenharem para ajudar a mudar a nossa cidade para melhor. O nome de vocês sempre será lembrado na segunda quadra da Bozano”, destacou o prefeito Pozzobom.

O presidente do Instituto de Planejamento (Iplan), Daniel Pereyron, que é um dos coordenadores do Re.Viva Bozano, participou do ato, destacando os desafios enfrentados e de como a iniciativa age para beneficiar diretamente as pessoas, já que dará mais espaços de convivência e segurança aos cidadãos. Já a estudante Caroline Silveira resumiu o sentimento de todo o grupo.

“Só temos de agradecer essa iniciativa e estamos muito felizes. Entendemos esse projeto como uma oportunidade de mostrar nosso trabalho”, falou Caroline Silveira.

A partir de agora, eles têm até o dia 12 de novembro para enviar à Prefeitura as plantas técnicas, com escalas de execução. Após este prazo, a via ficará liberada para as intervenções das secretarias de Mobilidade Urbana e Infraestrutura e Serviço Públicos.

Devido às parcerias, como com a fabricante de tintas Resicolor – que doará as tintas para a pintura da via -, o Município não terá custos para executar a iniciativa. A proposta do Executivo é que a segunda quadra da Bozano seja liberada em um novo formato a partir do dia 1º de dezembro de 2018.

DESCRIÇÃO DO PROJETO A (conforme os autores)

“Segundo o Johann Wolfgang Von Goethe, criador da “Teoria das cores”, cores quentes como vermelho, laranja e amarelo são cores dinâmicas e estimulantes. Já cores frias como azul, verde e roxo, possuem propriedade calmante, são suaves e estáticas.

Com cores mais quentes para se adequar ao dinamismo do dia a dia, projetamos espaços de circulação ao longo da rua compartilhada, simulando a sombra dos edifícios existentes.

Já para momentos de descanso e lazer, projetamos o que chamamos de “ilhas de refúgio”, indicadas com cores frias e calmantes, com pallets, guarda-sóis e vegetações proporcionando um local agradável para descansar e se reunir com os amigos em pontos estratégicos ao longo da proposta.

Pensando no conforto das pessoas, projetamos dois locais para Food Truck, onde neles, as marquises dos prédios são maiores proporcionando abrigo em dias de chuva e frio.

Além disso, com o intuito de fazer uma execução colaborativa do projeto, representamos as lixeiras com tambores de óleo de 200L, que no dia da execução, serão disponibilizadas para artistas fazerem sua arte em grafite, gerando assim um contato mais direto entre a população e o projeto a ser executado.

Pensando em deixar o ambiente mais harmônico e limpo, usamos como parâmetro um estudo que a Walt Disney fez sobre como deixar seus parques mais limpos e agradáveis ao olho humano. Nesse estudo, eles chegaram a conclusão que em trinta passos uma pessoa desembrulha um alimento e sente a necessidade de descarta-lo. Pensando nisso, em nosso projeto aplicamos uma lixeira a cada trinta metros, assim, a rua compartilhada inconscientemente acabará sendo limpa e harmônica”.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.