Do site do Correio do Povo, pela colunista TALINE OPPITZ, com foto de Reprodução
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (MDB), afirmou que o Rio Grande do Sul vai viver um dilema principal em 2019: aderir ou não ao Plano de Recuperação Fiscal. Segundo Padilha, caso o Executivo gaúcho defina que não há outro caminho para minimizar a crise financeira no curto prazo, que não a adesão, vai ter de abrir mão do Banrisul.
“Não há como garantir os ativos necessários ao governo federal sem o Banrisul. Todos com quem falo em Brasília têm este entendimento. Entre eles, o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (MDB), o atual, Eduardo Guardia, e Ana Paula Vescovi, secretária do Tesouro Nacional”, disse Padilha em entrevista para o programa Esfera Pública (da Rádio Guaíba).
A primeira referência do ministro nesse sentido ocorreu na Rádio Guaíba em 16 de novembro, gerando polêmica e ampla repercussão. O governador eleito, Eduardo Leite, (PSDB), que deixa claro ter como bandeiras prioritárias as privatizações, sustenta, apesar disso, que o Banrisul e a Corsan são intocáveis.
Estatais como a CEEE, CRM e Sulgás estão no alvo do tucano, que vai tentar derrubar na Assembleia a obrigatoriedade de realização de plebiscito para viabilizar as vendas das empresas. Leite precisa de 33 votos favoráveis em dois turnos para alterar a Constituição Estadual, que desde 2002 determina a necessidade de consulta popular.
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