LÁ DO FUNDO. O bafafá na Câmara; problemão das alianças; drama do MDB; que farão PSB, PRB e Rede
Por CLAUDEMIR PEREIRA (com foto de Arquivo/Divulgação), Editor do Site
– Houve quem lembrasse, nesta semana, veteranos e já falecidos vereadores, como Antonio Sineide Costa, que presidiu a Câmara mais de uma vez.
– Forrobodós como os protagonizados por edis, inclusive a Presidente, e CCs, atuais e passados, como Lucas Meyne (foto), tirado de uma viagem quando já estava no carro da oficial, seriam resolvidos com alguma facilidade.
– Bastava (e isso aconteceu várias vezes) uma reunião discreta, com todos os vereadores, nada vazando para a imprensa. Ah, e o mais importante: sem a presença de aspones.
– Não é apenas o MDB, entre os maiores partidos, que se encontra em dilemas existenciais por conta da impossibilidade de alianças proporcionais no próximo ano.
– PSB, PSD, PTB, DEM, PRB e Rede simplesmente teriam sido varridos da Câmara se, em 2016, a regra já vigorasse.
– Isto é, sete em 21 vereadores estariam fora do Legislativo, pois seus partidos, sozinhos, não atingiriam o quociente eleitoral. Agora, em 2020, a situação é particularmente complicada para PSD, PRB e Rede.
– De maneira que, mais que outros, Marion Mortari (problemas legais/eleitorais a parte) e Jorge Trindade, além de Alexandre Vargas, terão, se nada mudar, enormes dificuldades para reeleger-se.
– Vargas, aliás, é o que, do trio, aparenta ter chances maiores, pois há a possibilidade de lançamento de Jader Maretoli à Prefeitura, “chamando” votos também ao Legislativo.
– Aliás, o PRB varguista poderá ter também Jorge Trindade, que tem chance “zero” de reeleição com o (por enquanto) seu desmilinguido Rede.
– Não é por outra razão, também, que há apostas em torno da possibilidade de Mortari e seu PSD se coligarem para o Executivo, abrindo caminho para novos nomes e, quem sabe, atrair votos para a Câmara.
– Quem pode vai tentar um nome para a Prefeitura. Tentam entrar nessa condição o PTB (Marcelo Arigony segue como o alvo) e o DEM (com nome ainda indefinido).
– Já o PSB depende, basicamente, do que decidir Fabiano Pereira. Há quem defenda que o partido tenha nome próprio ou mesmo apoie outro, e gostaria muito que o ex-candidato a Prefeito concorra à Câmara. Será?
– Para fechar: além da questão política nada fácil (sobre isso, especificamente, leia nota a ser publicada mais adiante), há aspectos burocráticos-financeiros atrapalhando a vida do MDB, o segundo maior partido de Santa Maria em número de filiados.
– Consta haver uma dívida bem graúda a ser saldada, antes mesmo de resolver objetivamente o que será feito em 2020.
– Sim, uma coisa depende da outra, para viabilizar formalmente a criação do MDB (sucedâneo do PMDB, o devedor) e lançar candidatos no pleito de 2020.
‘Tirado’, até parece que meia dúzia de jagunços tiraram o sujeito pela janela do carro. Há que se ver o lado positivo, a tal viagem não saiu. Pelotas não tem nada a ver com a aldeia, transito é diferente, recursos são diferentes.
‘Varridos’ é forte demais, o sistema vai se acomodar de alguma forma, não se sabe como. Lembra a eleição para o executivo municipal, uma semana antes do pleito e o PT já cantava vitória, perdeu por pouco mais de 200 votos.
Transferência de votos da majoritária para a proporcional não é clara e evidente.
Fabiano tem que refazer a base. Caso contrário fica concorrendo, sendo derrotado e o partido não vai para a frente. Guardadas as proporções, Eduardo Suplicy é vereador em SP.
A presidente do Legislativo parece estar deslumbrada com o poder e não percebe que está ficando sozinha no mato ou só com seu hiper assessor chefe de gabinete .
Precedente ela abriu fazendo está ação de barrar um advogado e assessor tentando dar explicações esfarrapadas e não tendo coragem de dialogar com vereadores . Está como um elefante em cima do poste.