Do site da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, com informações (e imagem) do Andes-SN
No próximo dia 15, educadores/as de escolas, universidades e institutos federais de todo o Brasil paralisam as atividades como forma de denunciar os diversos ataques direcionados à educação pública brasileira e à liberdade de cátedra de seus professores/as. O ANDES-SN, frente ao anúncio de que o governo federal cortará mais 30% do orçamento das universidades públicas e cerca de R$ 2,4 bilhões da educação infantil e ensino médio, tem convocado toda a categoria docente a aderir à Greve Nacional da Educação.
Em assembleia convocada pela Sedufsm e realizada no dia 30 de abril, os/as docentes da UFSM aprovaram pela adesão à paralisação de 24 horas no dia 15. A fim de promover atividades preparatórias à data e no próprio dia de greve, uma comissão de mobilização, composta por docentes, estudantes e técnico-administrativos em educação da UFSM. Reunidos frequentemente no lonão instalado em frente ao Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE) do campus de Camobi, membros dos três segmentos da instituição vêm delineando ações de diálogo e resistência. Ler mais AQUI.
Além do corte de verbas, que tende a inviabilizar o funcionamento de diversas universidades nos próximos meses, outra pauta da Greve Nacional da Educação é a perseguição política a professores/as, incentivada pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).
“No momento em que temos um chefe de Estado que diz que é direito do estudante filmar professor, isso nada mais é do que a criminalização de professores e professoras. Além de um desrespeito total à autonomia das escolas e das universidades, dos institutos federais e Cefet. O que está muito nítido é que esse governo colocou professores e professoras como inimigos. E a paralisação unificada do dia 15 de maio é para dizermos que basta de ataques à educação, basta de ataques à nossa categoria. E também dizermos não a essa reforma da Previdência que é perversa, cruel e seletiva”, diz a 1ª secretária do ANDES-SN, Caroline Lima.
Reforma da Previdência
A repulsa ao projeto de Reforma da Previdência, que, na avaliação da diretora nacional, representa a desconstitucionalização dos direitos previdenciários, também está no cerne da Greve do dia 15.
Para Caroline, todas as pautas estão imbricadas, sendo “de mobilização para preparar o ANDES-SN, as seções sindicais, para o 15 de maio, e também para a greve geral, que está indicada para 14 de junho pelas centrais sindicais. Todas essas ações servirão para mostrarmos para a sociedade porque a reforma da Previdência é tão perversa com a classe trabalhadora. E, principalmente, alertar para a importância da defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, da defesa da diversidade e dizer que não vamos tolerar a criminalização dos professores e professoras”, conclui.
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