Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Assessoria de Imprensa do CPERS/Sindicato
Das 40 escolas estaduais de Santa Maria, 35 paralisaram suas atividades na Greve Geral desta sexta-feira (14). A grande adesão deve-se à união da categoria e também ao difícil momento que a educação atravessa.
O governador Eduardo Leite (PSDB) bloqueou 30% dos repasses de verbas de autonomia financeira para os investimentos em escolas, sucateando a estrutura que atende mais de 80% dos estudantes gaúchos. Além disso, Leite dá continuidade à política do ex-governador José Ivo Sartori (MDB), de massacrar os funcionários.
Hoje, os educadores acumulam empréstimos impagáveis para sobreviver aos 42 meses de salários atrasados e parcelados, e quatro anos e meio sem qualquer reajuste ou reposição da inflação. Na prática, muitos educadores estão sem dinheiro para ir trabalhar e escolhendo entre comer ou pagar as contas.
“A maior força é da educação pública. Não se desenvolve nenhum setor da sociedade sem valorização dos profissionais e sem investimento pesado”, ressaltou o diretor do 2º Núcleo do CPERS/Sindicato, Rafael Torres, durante o protesto realizado na tarde desta sexta na Praça Saldanha Marinho.
No Centro de Santa Maria, centenas de educadores uniram-se a outros milhares de trabalhadores e estudantes para lutar contra a Reforma da Previdência e por uma educação pública e de qualidade.
“Não nos interessa, neste momento, tirar determinada categoria da Reforma da Previdência. Ou nos derrotamos ela por inteiro ou não nos serve de nenhuma forma”, frisou Torres.
Após o ato público na praça, os manifestantes partiram em marcha pelas ruas centrais de Santa Maria. Faixas, cartazes e palavras de ordem foram às formas utilizadas para demonstrar o descontentamento com a atual situação enfrentada por trabalhadores e estudantes.
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