LÁ DO FUNDO. O que (não fazem) PT e PSDB, PP vai atrás do cara, empresário em alta, prefeito e Mourão…
Por CLAUDEMIR PEREIRA (com fotos de Divulgação e Reprodução), Editor do Site
– O fato de os grandes partidos não aparecerem no noticiário significa que estão parados? Pelo contrário. Quer dizer apenas que são mais discretos.
– Aliás, nesse quesito, quem mais anda calado é o PSDB. Um pouco porque suas lideranças se mostram mesmo tranquilas. Outro tanto por estratégia.
– O problema, aqui, é os aliados imaginarem que não são acarinhados como gostariam. E, assim, buscar alternativas extra-tucanas para 2020.
– No PT, ao que foi possível apurar, as dissidências pontuais se calaram. Porque de nada adiantaria ser diferente ou porque passaram a concordar com a candidatura de Luciano Guerra à Prefeitura. Esta parece consolidada.
– Aliás, os petistas também estão adiantados noutra questão: a lista de candidatos a vereador, que já se aproxima dos 32 a serem apresentados no próximo pleito.
– Dúvida, mesmo, é sobre o vice. Há quem queira, e aparentemente Valdeci Oliveira é um dos que assim pensa, nome de outra sigla.
– Se essa tendência não prosperar, acredita-se em grande debate interno para definir quem será o petista a assumir a empreitada. E capaz de ampliar os votos que, eles imaginam, Guerra terá.
– Atenção, atenção, atenção: são fortes os indícios de que o grande sonho de consumo do PP, atual Progressistas, é ter de volta ao seu convívio oficial, o ex-prefeito e ex-vice José Farret (foto ao lado).
– O assédio (é carinho de todo lado) é grande, contam fontes próximas a gente graúda do partido que tem a vice-prefeitura há exatos 12 anos e meio (com direito a Farret prefeito por um período).
– Há, veja só, quem imagine até a possibilidade de o veterano político, provavelmente o que mais tempo foi prefeito (e/ou vice) da cidade em sua história, candidato ainda uma vez. Poois é.
– Papos entre lideranças, do tipo visita daqui e dali, encontro cá e acolá, fotos no Facebook, notas das assessorias e quetais alcança perfeitamente um objetivo. No caso, obter espaço midiático.
– No entanto, tudo isso representa muito menos do que se pode imaginar, para 2020. Especialmente porque há quem ainda não se deu conta do quão importante é a proibição de coligações proporcionais.
– Quando o momento chegar, e talvez isso só ocorra em 2020, pode apostar: todos verão ser inviáveis alianças majoritárias que reúnam mais de dois. Três siglas juntas já poderá significar suicídio eleitoral.
– Prefeito Jorge Pozzobom (na foto mais acima, de Guilherme Bicca) esteve na posse da nova direção da Câmara de Dirigentes Lojistas, liderada pela empresária Marli Rigo, na noite de sexta.
– O escriba ressalta algumas das informações oferecidas por Pozzobom, no encontro empresarial. Reafirmou o prefeito, por exemplo, que o investimento na Perimetral Sul-Leste alcança R$ 25 milhões.
– Enalteceu a relação que tem com o governador Eduardo Leite e com o presidente Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão, aos quais recepcionou duas semanas atrás.
– Mais, anunciou que nesta terça-feira estará em Brasília para uma conversa com Mourão. Só não disse o que estará na pauta do papo agendado.
– E fez uma declaração interessante, quase um jogo de palavras, mas que faz sentido, acerca das relações com quem está no poder estadual e federal.
– Disse o prefeito que há um ótimo relacionamento entre as três esferas e isso é ótimo para Santa Maria. Mas não deve ser confundido, enfatizou Pozzobom, com “favorecimento”.
– Sobre a Prefeitura e o primeiro escalão, pelo menos por enquanto, não parece haver indício de novas trocas. A mais recente já se efetivou.
– No caso, a posse, na secretaria adjunta de Cultura, Esporte e Lazer, do presidente do DEM, professor Nelson Cauzzo. Ele substitui a demitida Márcia Teston.
– Para fechar: se há alguém querido pelos partidos à direita do espectro político de Santa Maria, este é o empresário da construção civil Gustavo Jobim.
– O editor sabe do convite feito pelo DEM, para que fosse candidato a prefeito. Fontes diversas apontam que a mesma ideia tiveram pelo menos o PSL e o Novo. Resultado: sem êxito, até aqui.
Colunismo social político. A quem interessar possa, coluna do Costabeber no Diário do final de semana mostra que a ficha demora a cair na aldeia.
GJ mostraria o seu IR para ser candidato?