LÁ DO FUNDO. Novo inibe, PDT brabo, Pozzobom e o vice, novidade eleitoral, traições de março, Regional…
Por CLAUDEMIR PEREIRA (com fotos de Reprodução), Editor do Site
– Pedetistas ficaram algo incomodados com o escriba que, sim, não ficou assim tããão certo sobre as “457” filiações ao PDT apenas na área de segurança.
– Ok, ok, ok, se eles dizem… Ah, e logo logo, inclusive como disse (e está registrado) o líder Marcelo Bisogno, as fichas irão para o TSE. Então, mais que palavras (e por que duvidar?), atos oficiais.
– Dito isto, seja qual for o número, o fato é que a sigla fundada pelo falecido Dr Leonel avança com suas falanges para um setor sensível da comunidade. E que pode, sim, fazer a diferença nas urnas.
– Tem vários graúdos na política que bem gostariam de se filiar ao Novo, agremiação em que veem, ao mesmo tempo, identificação ideológica e oportunidade eleitoral.
– Temem, porém, e cá entre nós, não deixam de ter razão, o que consideram excessivo purismo do partido, que exige uma espécie de exame de conduta e outras condições para receber seus afiliados.
– Vai daí que não foi um nem dois a decidir dar uma esperada. Ou o Novo dá sinal claro de que quer, sim, esses mais veteranos, ou não os terá. Se é que, aliás, os quer.
– Lideranças principais do PSDB da comuna ainda duvidam da candidatura própria do PP à Prefeitura. Pensam que a aliança que redundou na dobradinha Jorge Pozzobom/Sérgio Cechin será mantida.
– Há esperança de que a correlação de forças internas no Progressistas penda para o lado da coligação, quanto mais não seja pela excelente relação pessoal e política dos atuais prefeito e vice.
– No entanto, conforme apuração do escriba, é evidente que se trabalha com a possibilidade contrária. E um Plano B se esboça, ainda que por enquanto de forma muito leve.
– Aí, a preferência pende para um acordo com o MDB, e na esperança de manter o DEM como apoiador. E quem seria o vice de Pozzobom, nesse caso?
– Imagina-se, conforme fonte do editor, que Francisco Harrisson (foto acima), vereador de primeiro mandato e atual secretário de Saúde, seja o nome mais forte, e, se ele desejar, será o vice.
– No entanto, a hipótese, muito provável, de Harrisson entender que há fila e ele precisa ainda de pelo menos mais um mandato de vereador, o outro nome é Marta Zanella.
– Também edil, e desde o início da atual gestão como secretária de Cultura, a professora é também ficha importante no MDB, na hipótese de candidatura própria.
– Parece cada vez mais claro que março, o mês “das traições”, a janela da infidelidade (em que trocar de partido não significa perder o mandato), não será assim tão pródigo em Santa Maria.
– Este escriba faz apenas duas apostas (e olhe lá): Ovídio Mayer saindo do PTB e voltando ao PP (de onde é originário, historicamente) e Jorge Trindade deixando o Rede e indo ao Republicanos.
– No primeiro caso, afora a falta de espaço no petebismo, há identidade ideológica clara. No segundo, pela sobrevivência. A chance de o Rede alcançar o quociente eleitoral é, no mínimo, muito rala.
– Outros descontentes existem, têm vontade de se mandar, mas esbarram no óbvio: as dificuldades eleitorais advindas da mudança.
– Enfim, o pragmatismo (que não é um pecado) pode fazer Juliano Soares, João Ricardo Vargas e Leopoldo Ochulaki (o Alemão do Gás) a ficarem onde estão.
– Getúlio de Vargas, delegado da Polícia Federal, não esconde a vontade de concorrer à vereança. O partido, porém, é indefinido, mas o PSDB estaria liderando a corrida pelo passe dele.
– Não é, como o policial federal, uma novidade. Mas o partido, sim. Há quem aposte que Erony Paniz Jr, ex-PP e agora no DEM, vai tentar de novo virar vereador.
– Quem está fora, e falou ao escriba, embora o diz-que-diz, é o delegado Marcelo Arigony. O projeto, sem acidente de percurso, é se aposentar, seguir professor e iniciar carreira de advogado.
– A ligação política que já existia entre ambos (foto acima) se estreitou quando um (Cezar Schirmer) era suplente e assumiu o lugar do outro (Osmar Terra), que virou secretário. Isso lá no início do século.
– O fato é que hoje os dois emedebistas são politicamente unha e carne, tanto que, ministro de Bolsonaro, Terra convidou Schirmer, que aceitou. Ambos estão em Brasília.
– Resta ver o que acontecerá nos próximos episódios eleitorais. Osmar Terra, consta, gostaria de ser governador. Facilitaria bastante se Cezar Schirmer, por exemplo, fosse prefeito da capital.
– Para fechar: sabe por que repercutiu menos do que se imaginava (inclusive na Prefeitura) a afirmação do ministro Terra sobre o Hospital Regional?
– Simples: ninguém mais acredita nessa conversa de que leitos serão liberados no início de 2020. Que, como se sabe, começa dentro de pouco menos de três meses.
Osmar Terra governador e Schirmer prefeito de POA, precisamos descobrir o que o editor bebe antes de escrever a coluna. Kuakuakuakuakuakuakua