É como tenho dito, repetido e polirepetido: não acredito que ocorra qualquer reforma política digna desse nome. No máááximo (vou conceder), medidas pontuais interessantes, como o fim do suplente de senador, por exemplo.
Qualquer outra medida será polêmica o suficiente para ser deixada de lado por deputados e senadores. Mas, e isso é o que pode ser péssimo, a pretexto da reforma política, que ninguém duvide possa aparecer, de contrabando, idéia que consiga piorar o atual status-quo.
É disso, e especialmente da janela ampliadíssima para os vira-casacas que trata o ótimo (e veterano) repórter Ricardo Setti, na coluna que mantém na versão online da ex-revista Veja. Confira:
“Amigos, preparem-se: vem aí, de novo, a pouca vergonha do troca-troca de partidos entre os políticos
Amigos do blog, preparem-se porque vem uma grande pouca vergonha por aí: deputados e senadores vão aprovar o vexaminoso, absurdo e imoral troca-troca de partidos.
Trocar de legenda atualmente implica na perda de mandato para os oportunistas que, eleitos por uma legenda, vão correndo para outra em geral atrás de vantagens pessoais.
A perda de mandato é conseqüência de interpretação da Constituição feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), posteriormente confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), segundo a qual o mandato do candidato eleito pertence ao partido, e não a ele.
Assim, quem muda de partido perde o mandato, que é assumido pelo suplente. Essa decisão melhorou a compostura geral da vida partidária e das nossas práticas políticas.
Agora, tudo vai por água abaixo no bojo da chamada “mini-reforma política” que já está em discussão, embora não haja ainda um projeto concreto…”
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