CORONAVÍRUS. Após manifestação, Jorge Pozzobom afirma: “eu não quero que tenha buzinaço em velório”
Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Reprodução), da Equipe do Site
O prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) reagiu ao buzinaço realizado em frente ao Centro Administrativo por pessoas que desejam a reabertura do comércio em Santa Maria. O protesto ocorreu na tarde de sexta-feira (27) e reuniu algumas dezenas de motoristas.
A campanha havia sido convocada pelas redes sociais, sobretudo, por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O ato também reivindicava o isolamento vertical, no qual fica em quarentena apenas o grupo de risco ao covid-19.
À noite, durante a divulgação dos dados oficiais da epidemia em Santa Maria (AQUI), Pozzobom comentou o ato.
“Durante a reunião (realizada à tarde com os vereadores) teve um grupo que está reclamando, de maneira justa, e fizeram buzinaço em frente à Prefeitura. Inclusive eu vi os carros passando, no meio da reunião, parei um pouquinho”, comentou tucano.
Em seguida, o prefeito indicou que não deverá flexibilizar as determinações decretadas para a quarentena em Santa Maria.
“Eu não quero que tenha buzinaço em velório. Lá em Milão, Giuseppe Sala, o prefeito, errou e, em um mês, morreram 4 mil pessoas”, disse Pozzobom.
O tucano se referia à campanha “Milano non si ferma” (Milão não para), que circulou na primeira semana da crise de coronavírus na Itália. No fim de fevereiro, Sala compartilhou um vídeo publicado por uma associação de bares e restaurantes da cidade, o qual dizia que os cidadãos não tinha medo.
No último domingo (22), durante participação no programa de televisão “Che tempo che fa”, Sala fez um mea culpa.
“Muitos se referem àquele vídeo que circulava com o título #MilãoNãoPara. Era 27 de fevereiro, o vídeo estava explodindo nas redes, e todos o divulgaram, inclusive eu. Certo ou errado? Provavelmente errado. Ninguém ainda havia entendido a virulência do vírus, e aquele era o espírito. Trabalho sete dias por semana para fazer minha parte, e aceito as críticas”, disse o prefeito de Milão.
O Brasil Não pode parar
Na sexta (27), começou a circular nas redes sociais uma campanha publicitária com o slogan “O Brasil Não pode parar”. De acordo com a revista Época, trata-se de um vídeo preliminar produzido por dois designers de vídeo que atuam na Secretaria de Comunicação, no Palácio do Planalto.
Segundo a Época, apenas a parte digital da campanha deverá ter um custo de R$ 4,8 milhões (AQUI).
É difícil a situação dos empresários e dos autônomos? SIM tão difícil que só eles mesmo para dizer o quanto porque quem nunca foi nem empresário e nem autônomo só resta se penalizar.
Por outro lado é muito difícil para um governante. O que é de domínio público é a velocidade de transmissão do tal vírus e portanto como estancá-lo? Também é de domínio público a necessidade do recolhimento das pessoas em suas casas. Foi cedo demais? Sim porque ainda não chegou no pico? SERÁ QUE SE NÃO FOSSE TOMADA TAL MEDIDA JÁ NÃO ESTARÍAMOS NO PICO? Bem o que eu sei, como pessoa de risco, sim de risco porque tenho 64 anos e sou fumante é que o resguardo até agora evitou que eu fosse uma das 423 pessoas suspeita de contrair tal vírus. Tenho trabalhado porque é serviço essencial mas tenho procurado me cuidar o máximo possível.
Vamos nos unir pelo menos mais 15 dias. Tenho certeza que TODOS SANTA-MARIENSES não querem nem um cidadão nosso no caixão e nem uma família chorando a morte do seu ente querido. É hora de se unir. Vamos ter um pouco mais de paciência. Dinheiro se recupera, vidas não.
Bueno, em Santa Maria não tem mais jeito. Já existem casos confirmados, devem aumentar. Qual foi a KK? Na hora de fechar tudo foram muito afoitos. Foi sem ‘evidencia cientifica’ nenhuma. Apareceu um caso suspeito em POA? Coloquem Boa Vista do Buricá, Engenho Velho e Tupanci do Sul em quarentena também. Para quem não entendeu bem, Itália já estava com transmissão comunitária em Janeiro. Quem acreditar cegamente nas informações chinesas (inclusive o prefeito da cidade aquela assumindo a culpa) é no mínimo ingênuo.
Função dos jornalistas não é dizer onde e como as coisas devem acontecer. Não possuem mandato, formação e, muitas vezes, capacidade cognitiva para tanto. Função dos jornalistas é prestar serviço, pegar a informação e divulgar. Pessoal da Rede BullShit parece que ainda não assimilou a idéia.
O resto é galinhagem politica.
Por partes. Primeiro lugar: em velório não pode haver buzinaço, é a fase que os parentes se reencontram e contam piadas ao redor do caixão enquanto a família sofre. Buzinaço só no féretro. Para alguns é um conceito complicado, não conseguem fazer uma frase de efeito com a situação.
Não é possível saber quem foi o ‘gênio’ que inventou a propaganda de Milão (é disto que se trata), mas os ‘gênios’ da imprensa gostaram e resolveram divulgar. Primeiros casos italianos foram dois turistas chineses em 31 de janeiro. Terceiro caso foi um italiano repatriado da China. Em 21 de fevereiro foram confirmados 16 casos na Lombardia (capital Milão). Em 22 de fevereiro mais 60 casos e as primeiras mortes. Obvio que o prefeito fez KK, mas a situação era completamente diferente. Ou seja, para saber o que acontece na Itália é melhor ler o Corriere dela Sera, não ZH.
Buzinaço tem gente do Cavalão, mas não só. Radio Gaucha é capaz de colocar repórter ao vivo da rua com um cara afirmado a mesma coisa, mas como existe politização do assunto preferem ignorar. É obvio que tem muita gente apavorada com a situação econômica.
Alás, anuncio de pacote é o mesmo que tentar fazer pegar no tranco um carro sem bateria.