COVID. Desfeita estrutura que acolheu desabrigados. Veja destino dos 75 que ocuparam o CDM por 40 dias
Por MAURÍCIO ARAUJO (texto) e JOÃO VILNEI (foto), da Assessoria de Imprensa da Prefeitura
“A cidade cuidando das pessoas” não é apenas um slogan do Governo Municipal. Quando se trata de cuidar dos cidadãos, na prática, a Prefeitura de Santa Maria, especialmente nesta época de pandemia de coronavírus, mostrou, mais uma vez, sua relevância no atendimento social à população. Há 40 dias, foi montado, no Centro Desportivo Municipal (CDM), um abrigo para moradores em situação de rua. Após seis semanas, chegou a hora de encaminhar os abrigados, mas, além disso, proporcionar a eles uma nova perspectiva.
A partir desta quinta-feira (30), após o trabalho de acolhimento e cuidado, a Prefeitura encerra essa ação com resultados satisfatórios. O Poder Executivo conseguiu encaminhar 70% dos acolhidos (os demais, por livre iniciativa, deixaram o espaço), garantindo-lhes o retorno às suas famílias e às suas cidades de origem, além de encaminhamentos para o mercado de trabalho e para benefícios.
No total, 75 pessoas em situação de rua foram acolhidas (70 homens e 5 mulheres) no CDM. Dessas, 18 retornaram às suas famílias; 12 foram contemplados com passagem intermunicipal para retornar às suas cidades de origem; 16 passaram a residir em locais mediante pagamento de aluguel; 5 foram encaminhados à Casa de Passagem; 1 foi acolhido em comunidade terapêutica; e 23 evadiram do espaço por livre decisão.
“O resultado importante e positivo deste trabalho só foi possível porque todos se empenharam dia e noite, sete dias na semana. Por isso, fica registrado o nosso agradecimento aos servidores e aos voluntários”, destacou o secretário de Desenvolvimento Social, Leonardo Kortz.
PLANO DE DESACOLHIMENTO
Com apoio do Exército Brasileiro, do Restaurante Popular Dom Ivo Lorscheiter e de voluntários, as secretarias de Desenvolvimento Social, de Saúde e de Cultura, Esporte e Lazer conseguiram realizar trabalhos importantes, não apenas de acolhimento, mas, do desacolhimento e do encaminhamento das pessoas, tirando-as das ruas.
“A relevância do trabalho desenvolvido, pautado nas diretrizes da política de assistência social e política nacional para população em situação de rua, que prevê a garantia de direitos aos usuários e o acesso aos bens e às necessidades básicas, oportunizou, por meio do trabalho desenvolvido, a superação da situação de rua frente ao período enfrentado”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento Social.
Ao longo das últimas semanas, a Prefeitura implantou o Plano de Desacolhimento, trabalhando com os usuários a importância da autonomia e do protagonismo, bem como o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. Nesse projeto, foi desenvolvido o trabalho de escuta qualificada e encaminhamento para documentação, acesso ao benefício de renda emergencial, inclusão na plataforma digital da carteira de trabalho, confecção de currículos e encaminhamento dos mesmos para empresas da cidade, dentre outras ações.
O TRABALHO CONTINUA
Ao longo desses 40 dias, por meio de assistentes sociais, psicólogos e demais profissionais ligados ao Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) e ao Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS), pessoas em situação de rua foram acolhidas, recebendo um lugar digno para dormir e fazer suas refeições e higiene pessoal. Nesse período, em articulação com a Saúde, muitas pessoas foram encaminhadas para atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), Pronto-Atendimento Municipal e Centros de Atenção Psicossocial.
Agora, esses cidadãos foram referenciados aos serviços da política de Assistência Social e Saúde do Município e serão acompanhados em território pela rede socioassistencial. Ainda, equipes do CREAS permanecem fazendo abordagens especializadas nas pessoas em situação de rua, desenvolvendo trabalhos sociais com elas.
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Ora ..ora…prefeitura lavando as maos, mostra clara, nem chegamos ao pico desta pandemia e 23 por vontade propria voltam para as ruas novamente, então não valeu de nada tudo isso, um que retornasse as ruas antes do fim de tudo isso esse trabalho se perdeu, muita politica somente em cima destes pobres coitados. Na verdade querem usar o espaço do centro desportivo logo…logo para politica do toma da cá.