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NÃO CUSTA LEMBRAR. Ana Amélia, que, em menos de um ano, deixava uma tribuna poderosa e entrava em outra

Confira a seguir trecho da nota publicada aqui na manhã de 15 de março de 2010, uma segunda-feira:

ELEIÇÕES 2010 (2). RBS põe sua candidata na disputa ao Senado. Há três concorrentes para duas vagas

Vamos combinar o seguinte: a RBS não disse: Ana Amélia, você é a nossa candidata. Mas, pergunto, precisa? Afinal, diferente de outros integrantes do “cast” do maior grupo de comunicação do Estado, a veterana jornalista não foi instada a se afastar imediatamente – como recomenda o “Código de Ética” da organização.

Ao contrário, só nesta segunda-feira, à beira de todas as definições partidárias, ela se retira do seus gordos minutos e centímetros em rádio, televisão e jornal – devidamente utilizados nos últimos meses. Sinal inequívoco de que se trata de alguém que a rede gostaria de ver eleita. Não necessariamente para defender os interesses da sociedade (se eventualmente obtiver uma vaga), mas certamente para garantir um espaço privilegiado da RBS no parlamento…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI

PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, por uma coincidência, Ana Amélia esteve em Santa Maria nesta segunda. E já como Senadora da República, participou de atividades relacionadas ao mês da Mulher. Ela que, em 2010, como se intuía, por seus méritos (que não são pequenos) e a notável influência de sua presença na mídia há mais de três décadas, passou por cima de um político tradicional, Germano Rigotto, e levou uma das vagas no parlamento federal.

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