BARRACO DA ALEMOA. Frida ZenKalo e o remédio para “ideologia de gênero”. Ah, e tem ainda o Pepeu
Cloroquina e ideologia (de gênero)
No meu tempo de escola, quando se falava em gênero, se queria dizer masculino e feminino. E ideologia rendia um debate sobre questões políticas e filosóficas. Nos dias atuais, conseguiram juntar ideologia com gênero. Só falta agora dizer que cloroquina combate essa “ideologia de gênero”.
Um homem feminino
Em meio a uma guerrilha ideológico-teológica virtual contra os vereadores que votaram favoráveis ao projeto da vereadora Luci Tia da Moto (PDT), que cria o programa “diversidade na escola”, a resposta de alguns desses edis podem caminhar ao lado da letra da canção de Pepeu Gomes (ex-Baby Consuelo), que já nos anos 80 dizia:
“Ser um homem feminino
Não fere o meu lado masculino
Se Deus é menina e menino
Sou masculino e feminino…”
(*) Já imaginaram se a (o) colunista fosse trans?
Amar, verbo intransitivo
Apesar da frase acima ter sido inspirada no escritor modernista, Mário de Andrade, a realidade de Fabiano Pereira, do PSB, que pode vir a deixar a candidatura de vice-prefeito na chapa de Marcelo Bisogno (PDT), a situação do socialista está mais para a música da banda oitentista ‘Ultraje a Rigor’:
“Há tanto tempo eu vinha me procurando
Quanto tempo faz, já nem lembro mais
Sempre correndo atrás de mim feito um louco
Tentando sair desse meu sufoco
Eu era tudo que eu podia querer
Era tão simples e eu custei pra aprender
Daqui pra frente nova vida eu terei
Sempre a meu lado bem feliz eu serei
Eu me amo, eu me amo
Não posso ais, viver sem mim…”
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