Por mais ações e menos conversa – por Roberto Fantinel
Cobrança por micro e pequenos empresários, que sustentam a economia local
Já estamos há um ano vivendo a mais grave crise no século: a pandemia da Covid-19. Os dados alarmantes deste mês de março – marcado pelo dramático aumento do número de mortes e internações, bem como pelo colapso do sistema hospitalar – mostram que as consequências serão sentidas por alguns anos em nossa sociedade, nos mais diferentes setores. Quero, aqui, tratar do tema da economia local nesse cenário de caos.
Durante alguns anos, início dos anos 2000, houve uma tentativa clara de criminalizar os empresários. Muitos políticos os colocaram como inimigos do povo quando são, na verdade, a força motriz da economia. Especialmente os micro e pequenos empresários que sustentam a economia local e geram a ampla maioria dos empregos no país. E são justamente eles os que mais sofrem nessa pandemia. É para eles, portanto, que cobro uma atenção especial e ações efetivas da Prefeitura de Santa Maria.
Será que a testagem em massa não poderia ter sido uma estratégia adotada pelo gestor local, por exemplo, para que houvesse o controle da transmissão do vírus e a identificação regional das contaminações? Será que a fiscalização rigorosa das aglomerações clandestinas não teria ajudado a evitar o colapso de hoje? Quais os tipos de auxílios a Prefeitura têm discutido para essas pessoas que geram empregos e renda?
Com poder financeiro incomparável, grandes varejistas nacionais, por exemplo, têm ocupado um espaço cada vez maior no mercado e podem acabar por engolir os pequenos comerciantes. É preciso agir com urgência e responsabilidade sob pena de aprofundarmos ainda mais a crise sem precedentes que vivemos.
E atenção: não se trata de abrir tudo, negar a pandemia. Jamais! Trata-se de uma visão ampla e comprometida com o presente e o futuro. Cuidar das vidas e da saúde hoje não pode significar negligenciar aqueles que são responsáveis por colocar comida à mesa de quem precisa.
(*) Roberto Fantinel é deputado estadual pelo MDB. Oriundo de Dona Francisca, onde foi vereador, é ex-presidente da Juventude do MDB/RS, integrante do Diretório Municipal do MDB/SM e ex-assessor do governo gaúcho, na gestão de José Ivo Sartori. Ele escreverá no site, semanalmente, aos sábados.
Esquerda tranca rua pode e deve ser ignorada. Nada minimamente inteligente sai daquele campo politico.
Prognósticos: imprensa vai tentar defender os ‘queridinhos’ com o discurso do ‘salvaram muitas vidas’ e transferir a responsabilidade toda para o governo federal. Dudu Vaselina, o impostor, vai tentar aumentar os tributos com auxilio da mídia (que vai receber grana de publicidade senão não tem conversa) e da bancada petista. Doria, por exemplo, aumentou o ICMS em SP no começo do ano, ICMS de carros, caminhões e motos usados subiu mais de 200%. Papo vai ser o coletivismo como sempre, muitos verbos na primeira pessoa do plural.
Micro e pequenos empresários, que durante muito tempo foram vendidos como solução, pelas informações disponíveis atualmente são raça em extinção mundialmente. A tendência é concentração. Vai causar desemprego, mas o problema tem que ser solucionado de forma racional. Resposta de sempre é algum tipo de subsidio (que sempre acaba ou deixa de resolver, vide incentivos fiscais). Não só isto, na América do Norte os shoppings estão fechando (os ‘dead malls’) e não coisa da pandemia. Aldeia é atrasada, por isto as tendências demoram a chegar.
‘Será’ é uma possibilidade que ficou no passado, não volta mais.
Se o parlamentar não entendeu é preciso desenhar. As ações estão dadas. Mundo, país, estado estão enfrentando calamidade sanitária. Santa Maria não é uma ilha. Lockdown seria a saída. Parece que o nobre deputado tem alternativas. Que as apresente à luz da Ciência às autoridades competentes. Deve também visitar hospitais e unidades de saúde. Para conhecer a realidade. O resto é achismo.