Por Maiquel Rosauro
Bandeira nacional ao fundo, olhar confiante para a frente e o slogan “Juntos, podemos construir um Brasil justo para todos”. É assim que o Podemos anuncia (na imagem ao lado) o ato de filiação do ex-juiz e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, em 10 de novembro, às 9h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O evento terá transmissão pelas redes sociais.
Em seu site (AQUI), o partido se adiantou à pergunta que todos querem fazer e disse que apenas “mais para a frente” Moro dirá se será ou não candidato a presidente. O certo é que viagens pelo Brasil já estão garantidas.
“Moro candidato à presidência é o sonho não só do Podemos como de vários partidos e de boa parte do eleitorado brasileiro. A resposta, se pretende concorrer à Presidência, Sergio Moro dará mais para a frente. Até lá, ele assina a filiação ao Podemos e depois percorre o Brasil para divulgar seu livro ‘Contra o sistema de Corrupção’, que deve chegar às livrarias em dezembro”, informa a legenda.
Caso confirme sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto, Moro deverá se posicionar como o candidato da terceira via, afastando-se do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O presidente do Podemos de Santa Maria e 1º vice-presidente estadual, Marco Vieira, comenta que a iminente chegada de Moro tem gerado boa repercussão e deixando as lideranças do partido esperançosas.
“Nossa pesquisa interna o aponta como preferido pela grande maioria dos bolsonaristas, 75% votariam no Moro. O país está buscando uma alternativa que vença o PT e que não seja o Bolsonaro”, analisa Vieira.
No domingo (31), Moro rescindiu seu contrato com a empresa de consultoria norte-americana Alvarez & Marsal. Na noite desta segunda-feira (1º), ela publicou no seu Twitter uma foto que indica que está voltando ao Brasil.
— Sergio Moro (@SF_Moro) November 1, 2021
Ou seja, balão de ensaio. Antonio di Pietro o principal promotor da Mãos Limpas (na Italia, se não me engano, o MP faz parte da magistratura) virou ministro e senador depois do fim do caso. De toda forma faltam obviamente informações para saber o que realmente está acontecendo.