2021. Perto de 700 pessoas vulneráveis foram abrigadas nas casas de passagens do município
São dois estabelecimentos que atendem os que necessitam de um teto
Por Rafael Favero / Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal
Ao longo de 2021, 698 pessoas foram acolhidas nas casas de passagem mantidas pela Prefeitura de Santa Maria. O número diz respeito aos registros feitos até o início de dezembro. Atualmente, a Secretaria de Desenvolvimento Social possui contrato com a Casa de Passagem Mundo Novo, localizada na Rua Bento Gonçalves, número 450, no Bairro Nossa Senhora das Dores, e com a Casa de Passagem Maria Madalena, que fica na Rua Ernesto Beck, 225, no Bairro Passo D’Areia.
Dos abrigados em 2021, 602 são homens e 96 são mulheres. Os locais receberam pessoas com idades que variavam entre 18 e 79 anos.
“É um serviço extremamente importante. Nas casas de passagem, pessoas em situação de rua têm acesso a profissionais de assistência social e a três refeições por dia. Elas são encaminhados para atendimentos de saúde, para o mercado de trabalho e para fazer nova documentação, se necessário. É uma forma de o Município devolver a dignidade e a autoestima para quem enfrenta dificuldades e, de alguma forma, fazer com que voltem para a rotina normal. Além disso, também ajudamos muitos desses cidadãos a retornarem para as suas famílias”, conta o secretário de Desenvolvimento Social, João Chaves.
Para manter as duas casas de passagem, a Prefeitura de Santa Maria investe cerca de R$ 2 milhões por ano com recursos próprios. Entre os serviços oferecidos, estão oficinas com terapia ocupacional e de artesanato. E, para que as pessoas acolhidas se sintam mais confortáveis em ir para alguma das casas de passagem, os pets dos abrigados também são acolhidos, evitando que laços afetivos com os animais sejam rompidos.
O serviço é “porta aberta”, ou seja, está permanentemente à disposição das pessoas em situação de rua. São 80 vagas simultâneas disponibilizadas ao todo.
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