O PSDB tem comando definido. Não há mais dualidade. Isto é, não se divide mais entre “serristas” e “aecistas”. A razão é simples: José Serra foi arquivado, ao ser entronizado no Conselho Superior, um organismo que reúne os notáveis do tucanato, inclusive o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso.
Agora, quem manda é Aécio Neves e seus seguidores, que assumem os principais postos da agremiação. Ponto. O resto é discurso. Que faz sentido. Afinal, derrotar não pode significar humilhar. Pelo menos para o público interno.
É exatamente nessa direção que vai a entrevista concedida por Tasso Jereissati, justamente o escolhido para presidir o Instituto Teotônio Vilela, este sim importante (e Serra queria, e não levou, o posto), pois tem inclusive um bom orçamento para ser tocado. Para saber mais da tentativa de impedir que o PSDB sangre por conta do desaparecimento de Serra do cenário, confira material publicado hoje n’O Estado de São Paulo. A reportagem é de Christiane Samarco. A seguir:
“Não houve um derrotado na convenção do PSDB, diz Jereissati…
…Depois de garantir a presidência do Instituto Teotônio Vilela (ITV) de estudos e pesquisas do PSDB – cargo pleiteado pelo ex-governador José Serra -, o ex-senador Tasso Jereissati (CE) admite que houve uma disputa interna sem precedentes no partido às vésperas da convenção nacional, mas sustenta que não houve um perdedor. Serra assumiu o comando do Conselho Político do PSDB. “O dia a dia vai mostrar que não houve um derrotado na convenção, e sim um ganhador, que foi o PSDB”, disse ao Estado.
Mais do que defender prévias para escolher o candidato tucano a presidente em 2014, ele afirma que a fórmula atual, em que os caciques decidem, “envelheceu; está vencida”.
O ex-presidente FHC reconheceu que até pouco antes da convenção o partido estava brigando. Afinal, o PSDB saiu rachado ou renovado?
Todos os partidos têm embates, isso não é novidade. Houve um embate sim, mas acho que saímos da convenção renovados, e não rachados. Eu entendo que essa disputa foi uma renovação. O partido sai dela com muito mais vitalidade e força para fazer oposição e construir nosso projeto de poder…”
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O Serra está hoje que nem eu e que nem o Bin Laden até antes de ser alvejado: escondido dentro de uma caverna.