EDUCAÇÃO. Sedufsm solta balões, queima fogos e festeja a derrubada da MP 520
Foi no final da tarde, na presença de professores, servidores técnico-administrativos, vereadores e estudantes. A Seção Sindical dos Docentes da UFSM promoveu um festerê para comemorar a derrubada, por não ter sido votada no Senado até à meia noite de quarta-feira, a Medida Provisória 520, que criava a empresa gestora dos hospitais universitários.
Para conferir no que consistiu o ato e também a palavra das lideranças presentes, acompanhe (com as necessárias correções cronológicas) material produzido e distribuído, no início da noite, pela assessoria de imprensa da Sedufsm. O texto e as fotos são de Fritz R. Nunes. A seguir:
“Comemoração sindical pela extinção da MP 520
A Seção Sindical dos Docentes da UFSM realizou ao final desta tarde uma atividade em comemoração à derrubada ontem, no Senado, da Medida Provisória (MP) 520. Queima de fogos e lançamento de balões marcaram o início do ato, que teve a presença de diretores da SEDUFSM, dirigentes do sindicato dos servidores (ASSUFSM), dos vereadores Manoel Badke (DEM), Luís Carlos Forte (PT) e de Admar Pozzobom (PSDB), do diretor do centro de Ciências da Saúde (CCS), Paulo Burmann, além de estudantes da UFSM.
O vice-presidente da SEDUFSM, Julio Quevedo, destacou a mobilização empreendida pelo sindicato, desde o início do ano, contra a vigência da MP, por entender que ela significava o caminho aberto para a privatização dos Hospitais Universitários (HUs). Visão semelhante foi expressada pela coordenadora da ASSUFSM, Loiva Chansis, que ressaltou a luta de Santa Maria que ganhou expressão nacional em defesa dos HUs..
Os vereadores Manoel Badke e Fort enfatizaram a atuação do Legislativo Municipal acima de questões partidárias em defesa da saúde pública. Badke lembrou que fez parte da sessão história do Conselho Universitário em que a MP 520 foi repudiada por unanimidade. Admar Pozzobom disse que representava também seu irmão, deputado estadual Jorge Pozzobom (PSDB), que se colocou desde o momento em que analisou a MP contrariamente a sua implantação.
Paulo Burmann, que também já foi da direção da SEDUFSM e hoje dirige o Centro de Saúde da UFSM ressaltou que o momento era realmente de comemoração. Para ele, o Hospital Universitário não é referência apenas no atendimento do Sistema Único de Saúde, mas também cumpre…”
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Bastante significativo o fato dos vereadores, presentes no evento, terem explicitado em seus discursos que agora o Congresso Nacional deve se debruçar na apreciação e aprovação da Emenda Constitucional nº 29, que poderá permitir a solução dos problemas de carência de verbas para a saúde pública. O movimento sindical sempre apontou esse caminho e os bisonhos autores e fãs de fazer as coisas mal feitas, desconversavam, preferiram a entrega do patrimônio público para a iniciativa privada.
Se os burocratas tiverem vergonha, a EC 29 é a chance que tem de mostrarem algum tipo de dignidade.
A batalha ainda não terminou. Continua a luta pr financiamento aos hospitais. Os parlamentares precisam articular forças para que a EC29 possa ser aprovada. Há muito para fazermos. Agradecemos á todos que de uma forma ou outra contribuiram nesta vitória.