ESTADO. Candidato à reeleição, Eduardo Leite, do PSDB, afirma que não pretende privatizar o Banrisul
Tucano reconhece fala anterior semelhante sobre Corsan e busca se explicar
Da Assessoria de Imprensa da Coligação ‘Um só Rio Grande do Sul’
A coligação Um só Rio Grande do Sul divulgou nesta terça-feira (11/10) um comunicado em que reitera o compromisso de não encaminhar a privatização do Banrisul na próxima gestão. Em vídeo distribuído e publicado nas redes sociais (confira no final do texto), o candidato a governador pelo PSDB, Eduardo Leite, assegura que uma eventual discussão sobre a venda da instituição não ocorrerá.
“Nunca esteve no nosso plano de governo a privatização do banco, mas diante de demandas que chegam de quem vem se somando aos apoios a nós neste segundo turno, eu vou assumir um compromisso ainda mais claro: nós não encaminharemos o banco à privatização neste próximo governo”, afirmou Leite.
No mesmo vídeo, o candidato salientou a qualidade do atual estágio de gestão do banco, que opera com uma governança bem estruturada e está financeiramente saudável. Ele defendeu que o Banrisul continue na mesma linha administrativa, a serviço do desenvolvimento do Rio Grande do Sul, dando como exemplo a elevação de R$ 2 bilhões para R$ 7 bilhões os créditos para o Plano Safra.
Uma das principais agências de avaliação de risco do mundo, a Fitch Ratings elevou a classificação do Banrisul para a categoria AA-. No comunicado que fez ao mercado, a agência destacou as perspectivas positivas nos índices de capitalização do banco e constatou “a menor influência do ambiente operacional do Estado do Rio Grande do Sul no perfil financeiro do banco”.
Leite também criticou a postura do adversário da eleição para o governo do Estado, que tem prometido intervir no Banrisul. “O meu adversário propõe ser um ‘governador dentro do banco’, o que seria uma clara tentativa de ingerência política que afetaria a credibilidade do Banrisul e seria muito ruim para o banco e o Estado”, criticou o candidato.
O ex-governador alertou que o seu adversário tem dito que irá usar reservas do banco, estimadas em R$ 46 bilhões. “São reservas do banco, fundamentais para a sua solidez e liquidez. É o que dá garantia para aqueles que depositam valores no Banrisul de que o banco terá condições de devolver os valores depositados quando forem demandados”, afirmou
Leite reconheceu que na eleição de 2018 fez uma promessa semelhante sobre a Corsan, que acabou não sendo possível levar adiante por conta de uma busca radical no cenário brasileiro de saneamento, determinada por uma lei federal, que exigiu a privatização da companhia. “Não acontecerá com bancos públicos ao longo dos próximos anos”, explicou.
Disse que não ia concorrer a reeleição também. Pior, interviu junto a Indigesto Nãosoubom para alterar o contrato da Corsan com Santa Maria. É do tipo que não se perde tempo ouvindo, depois ‘muda de ideia’ e tem um mimimi para explicar. Como a maioria dos politicos, diga-se de passagem.