Por Fritz R. Nunes / Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm)
Na próxima semana, dias 25 e 26 de outubro, haverá eleições à diretoria da Sedufsm (biênio 2022-2024) e ao Conselho de Representantes. Buscando contribuir com o debate eleitoral, a assessoria de Comunicação da Sedufsm propôs um conjunto de sete questões, apresentadas às duas chapas concorrentes à diretoria: chapa 1 (Renova Sedufsm), que é de situação; chapa 2, Re(agir), de oposição, na última quinta-feira, 13. As respostas chegaram nesta segunda-feira, 17, e serão publicadas na sequência, pela ordem de inscrição das chapas.
Os temas abordados na entrevista tratam de aspectos candentes na atualidade, como são o caso dos cortes que afetam as Instituições Federais de Ensino, a ameaça pairando sobre os serviços públicos através da PEC 32 (Reforma Administrativa), e a definição que se dará em novembro próximo, sobre a permanência ou não do ANDES-SN como entidade vinculada à central sindical CSP-Conlutas.
Para além das questões nacionais, os questionamentos realizados às chapas transitam em aspectos como a relação com os docentes dos vários campi da UFSM, a possibilidade de ser construída uma sede no campus sede (Camobi), estratégias para a busca de novas sindicalizações e as prioridades para o próximo período.
A chapa 1, Renova Sedufsm, primeira entrevistada, tem como candidatos (as) os (as) seguintes professores (as):
Presidente: Ascísio dos Reis Pereira (Departamento de Fundamentos da Educação/CE)
Vice-presidenta: Márcia Morschbacher (Departamento de Metodologia do Ensino/CE)
Secretária-geral: Teresinha Heck Weiller (Departamento de Enfermagem/CCS)
Primeiro-secretário: Leonardo da Rocha Botega (Colégio Politécnico)
Tesoureira-geral: Liane de Souza Weber (Departamento de Engenharia Rural/CCR)
Primeira-tesoureira: Simone de Freitas da Silva Gallina (Departamento de Administração Escolar/CE)
Primeira suplente: Neila Cristina Baldi (Dança Licenciatura/CEFD)
Segunda suplente: Cláudia Cisiane Benetti (Departamento de Metodologia do Ensino/CE)
Terceiro Suplente: Marcos Botton Piccin (Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural/CCR).
Sedufsm– Uma das pautas mais prementes do momento se refere aos bloqueios orçamentários que estão sufocando as universidades e institutos federais. Na avaliação da chapa, de que forma a seção sindical deve envolver-se nesse debate e que tipo de proposta abordar?
Chapa 1– A SEDUFSM tem sido uma importante protagonista, junto com as demais entidades representativas dos segmentos da UFSM (SINASEFE, ATENS, ASSUFSM, DCE e APG) na luta contra os cortes orçamentários. Essa unidade tem sido fundamental para a mobilização contra esse projeto de destruição das universidades e institutos federais que se instalou em nosso país. Para além desse aspecto, destacamos o diálogo com a população sobre os cortes orçamentários (denunciando de forma ampla as suas consequências) é fundamental, pois as suas consequências não se restringem aos muros da universidade – a exemplo da demissão de trabalhadores/as terceirizados/as e o montante que deixa de circular nas economias locais. Nesse sentido, entendemos que essas duas estratégias devem ser mantidas e ampliadas em nossa seção sindical…
… A chapa 2, Re(agir), segunda a responder as questões, tem como candidatos (as) os (as) seguintes professores (as):
Presidente- Gihad Mohamad (Departamento de Estruturas e Construção Civil/CT)
Vice-presidente- Hugo Gomes Blois Filho (Departamento de Arquitetura e Urbanismo/CT)
Secretária-geral: Maristela da Silva Souza (Departamento de Desportos Individuais/CEFD)
Primeira-secretária: Carmem Dickow Cardoso (Departamento de Química/CCNE)
Tesoureiro-geral- João Carlos Gilli Martins (Aposentado-CCNE)
Primeiro-tesoureiro- Carlos Alberto da Fonseca Pires (Departamento Geociências/CCNE)
Primeiro suplente: Francisco Estigarribia de Freitas (Aposentado/CE)
Segundo suplente- Gianfábio Pimentel Franco (Departamento de Ciências da Saúde- Campus Palmeira das Missões)
Terceira suplente- Luciana Menezes Carvalho (Departamento Ciências da Comunicação/CCSH- Campus Frederico Westphalen)
Sedufsm- Uma das pautas mais prementes do momento se refere aos bloqueios orçamentários que estão sufocando as universidades e institutos federais. Na avaliação da chapa, de que forma a seção sindical deve envolver-se nesse debate e que tipo de proposta abordar?
Chapa 2– O atual governo segue implementando a pauta, imposta pelo capital, de diminuição do Estado, com a redução dos recursos para Saúde e Educação. Essa política inviabiliza o funcionamento das Instituições de Ensino Superior, implicando em cortes de bolsas, não pagamento de conta de energia, diminuição dos serviços terceirizados e assistência estudantil, o que impacta no ingresso e permanência dos(as) estudantes. Os impactos acabam afetando as economias dos municípios que sediam os campi da UFSM. Esse dinheiro é destinado para outras rubricas, garantindo o pagamento da dívida pública, o orçamento secreto e as emendas parlamentares. Um sindicato atuante tem como papel principal denunciar o desmonte da Educação Pública e ajudar na organização das diferentes frentes de luta que envolvem os sindicatos de servidores(as) públicos, os(as) discentes, técnicos(as) administrativos(as) e a comunidade externa à UFSM. Movimentos como o “Ocupa UFSM”, em defesa da educação e dos serviços públicos, são fundamentais como forma de pressão. Neste momento, com as constantes ameaças à Universidade e ao serviço público de um modo geral, é fundamental uma luta mais efetiva nas ruas, e não esperar as eleições para enfrentar esta agenda de retrocesso do governo. Temos que retomar a discussão sobre as estratégias de luta localmente e nacionalmente, bem como ter uma agenda de mobilização docente, discente e dos(as) técnicos administrativos(as) da UFSM. A SEDUFSM, sob a direção da Chapa [Re]Agir, não medirá esforços nesse processo com, e para, os(as) docentes da UFSM…”
PARA LER A ÍNTEGRA, E CONFERIR AS DEMAIS RESPOSTAS DAS CHAPAS, CLIQUE AQUI.
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