Um Rio Grande que inspira e respira inovação – por Beto Fantinel
Pelo segundo ano consecutivo, conforme publicação do CLP (Centro de Liderança Pública), o nosso Rio Grande desponta em primeiro lugar na dimensão “Inovação” no ranking de competitividade dos Estados.
Como presidente da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia, digo com convicção que nós gaúchos temos motivos de sobra para nos orgulhar. Nosso estado se destacou dentro de cinco relevantes indicadores: investimento público em pesquisa e desenvolvimento, pesquisa científica, patentes depositadas, bolsas de mestrado e doutorado e empreendimentos inovadores. Exemplo vivo disso é o Programa Avançar na Inovação RS, o qual nos permitiu aplicar mais de R$ 100 milhões de recursos em diversas ações fundamentais para a estrutura gaúcha dentro das perspectivas futuras de inovação, ciência e tecnologia.
Aqui no Rio Grande produzimos inovação, e produzimos muito! Nosso estado é responsável por mais de 11% do total do conhecimento nacional dentro desta temática. No âmbito institucional acadêmico, apresentamos um conjunto de renomados centros universitários públicos e comunitários, que formam mais de 2 mil doutores por ano. Ao falarmos de empreendimentos e ambientes de inovação, os números são satisfatórios. Contamos com 16 parques tecnológicos, 43 incubadoras, oito institutos Senai de Inovação e Tecnologia, oito unidades Embrapii, mais de mil startups e, apesar de citá-lo por último, fomos palco de um evento marcante: o South Summit Brazil, que em sua primeira edição mostrou que veio para ficar e deixou claro que o Rio grande é capaz de atrair empreendedores de diversas partes do mundo.
Ocupar o topo do ranking de inovação no país é a concretização de um projeto árduo, longo e que vem sendo construído por muitas mãos. Estamos caminhando na direção certa, é fato, porém, esta posição não anula a questão de que o nosso ecossistema ainda não está consolidado. Criamos o Avançar na Inovação, mas é preciso avançarmos ainda mais para que possamos alcançar os indicadores dessas competências de países desenvolvidos. Temos de disseminar a cultura do empreendedorismo nos quatro cantos do estado, acelerar investimentos na área da educação e intensificar nossa capacidade de criar e desenvolver startups e empreendimentos no setor de inovação. São esses os pilares da construção que irá nos dirigir a um ecossistema de classe mundial. Sustentando um futuro – próximo – de mais oportunidade para nossas futuras gerações.
(*) Roberto Fantinel é deputado estadual pelo MDB. Oriundo de Dona Francisca, onde foi vereador, é ex-presidente da Juventude do MDB/RS, integrante do Diretório Municipal do MDB/SM e ex-assessor do governo gaúcho, na gestão de José Ivo Sartori. Também é presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa. Ele escreve no site, semanalmente, aos sábados.
Cascata. Para variar. Conversa de um Indigesto Nãosoubom do B. Rio Grande faz parte do Brasil que está uns 60 anos atrasado tecnologicamente (exceçõe de praxe). Fazer aplicativo de celular nunca foi inovação. Formam 2 mil doutores por ano? ‘Acho brabo!’. Há que descontar os doutores em administração, em direito, em letras, em artes, etc. É a velha constatação, entre o ‘totalmente uma m.’ e o ‘incrivel, fantastico, extraordinario’ existem 65536 tons de cinza. Se tudo é ‘incrivel fantastico extraordinario’ só pode ser conversa para enrolar otário.