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ITAARA. “Prefeitura não irá fechar as portas”, diz Tita Desconzi, depois de decretar o expediente interno

Oito repartições funcionarão com portas fechadas a partir desta quarta (30)

Por Maiquel Rosauro

A prefeita de Itaara, Tita Desconzi (PSB), publicou nesta terça-feira (29) o Decreto Executivo 2755/2022, que prevê expediente interno em oito repartições do Executivo. A determinação é uma consequência da Operação Santidade – deflagrada pelo Ministério Público (MP), em 17 de novembro, que afastou o prefeito Silvio Weber (PSB) do cargo – e visa organizar diferentes setores da Administração Municipal.

Conforme o decreto, entre esta quarta-feira (30) e o dia 6 de dezembro estarão em expediente exclusivamente interno o Gabinete do Prefeito; Procuradoria Jurídica; Controle Interno; e as secretarias de Desenvolvimento Agropecuário e Meio Ambiente; Desenvolvimento Econômico, Turístico e Cultural; Finanças, Planejamento e Gestão; e Extraordinária.

“A Prefeitura não irá fechar as portas, pelo contrário, estaremos empregando todos os nossos servidores para dar vazão ao enorme quantitativo de trabalho que está pendente em algumas repartições. Ressaltamos que as secretarias essenciais, assim como os setores de arrecadação e de engenharia seguem com atendimento normal ao público externo”, explica Tita.

Também nesta terça, a Prefeitura suspendeu, por até 120 dias, a execução de dez contratos celebrados pelo Poder Executivo. A medida foi tomada após estudo da Procuradoria Jurídica do município devido a ausência de servidores para fiscalizar a prestação de serviço.

“Não está sendo dito que existe ilegalidade. A suspensão da execução tem por finalidade podermos ajustar questões técnicas como a ausência de fiscais e gestores nomeados pela Prefeitura para acompanhar a execução contratual e, ainda, outras averiguações técnicas”, explicou Tita.

O Site questionou quais são os contratos que foram suspensos, mas não obteve retorno até a publicação desta da matéria.

Operação Santidade

A investigação do MP indica a existência de um esquema criminoso capitaneado por Weber, de direcionamento de certames públicos, com objetos superfaturados. Em um deles, o prejuízo aproximado seria de R$ 471.106,63. Há suspeitas, ainda, do pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos, com consequente desvio de rendas públicas.

O MP também acusa o prefeito de ser autor intelectual de um roubo na residência do presidente do Legislativo. Weber alega inocência e afirma que isso será comprovado com as investigações.

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