A escolha por liberdade é a verdadeira defesa da democracia – por Giuseppe Riesgo
Desde que comecei a participar ativamente de movimentos liberais e políticos que, hora ou outra, sou indagado sobre o liberalismo. Ou ainda, porque eu considero essa corrente política de pensamento o melhor caminho para o desenvolvimento socioeconômico das mais distintas sociedades mundo afora. A minha resposta para essa pergunta é muito simples: porque funciona. Essa é a grande e insofismável verdade que é ignorada por aqueles que seguem presos nas fantasias prometidas pelos socialistas e os progressistas, em geral.
O liberal entende as limitações do Estado e, justamente por isso, sabe o custo de estatizar a economia e as relações sociais como um todo. No entanto – e isso é de fundamental compreensão –, o liberal enxerga no Estado um papel subsidiário na ordem jurídico-institucional e na oferta pública daquilo que é essencial à sociedade, como saúde, educação básica e segurança ostensiva. Em síntese, o governo não precisa monopolizar esses serviços, mas pode assegurar sua oferta suplementar àqueles que ainda não dispõem dos mesmos.
Eu diria, se tentasse definir vagamente, que o liberal vê no Estado um papel “securitizador” da sociedade. Em tempos, por exemplo, de pandemia e dificuldades na manutenção das atividades econômicas, o Estado se utiliza de instrumentos fiscais e monetários para assegurar a mínima atividade econômica e os empregos nesse determinado período. Assim, atua como um seguro social. Enquanto garante o básico, dilui o custo desse endividamento extemporâneo, no futuro, com as próximas gerações.
O que um liberal não deseja e, tampouco, recomenda é termos um Estado que, mesmo em tempos de normalidade, arroga-se o direito de se endividar continuamente, tributar demasiadamente e intervir em todas as esferas das relações humanas. Um Estado excessivamente endividado, quando chamado a participar em períodos excepcionais, não disporá da saúde financeira necessária, pois a sociedade já está esgotada do fardo de carregá-lo. Eis a nossa realidade atual e que precisamos urgentemente mudar.
Ludwig von Mises, profícuo economista do século XX, costumava afirmar que o liberalismo não dispunha de cores, símbolos, músicas ou slogans, mas sim da substância e dos argumentos. Alertava, portanto, que nos livrássemos da ilusão estatizante que dominava o pensamento político da época e voltássemos a confiar na sensatez da razão. Sociedades mais livres economicamente prosperavam mais e esse é o dado concreto da realidade que mais importava.
O alerta de Mises, feito a praticamente 100 anos, segue em pé. Nos resta, em pleno século XXI, precaver a nossa sociedade para que não incorra nos mesmos erros de outrora. Afinal, não é de chavões, bravatas e banalidades teóricas que traremos desenvolvimento social ao nosso país. A utopia socialista e o progressismo atual seguem apostando na desconstrução para controlar a cultura, a política e as relações sociais do país. Precisamos alertar para efemeridade de seus resultados e para os perigos de tais ideias à democracia que eles tanto dizem defender.
(*) Giuseppe Riesgo é deputado estadual e cumpre seu primeiro mandato pelo partido Novo. Ele escreve no Site todas as quintas-feiras.
Rufam tambores de guerra nos Balcãs. Em maio acaba a estação da lama na Ucrania, espera-se maior atividade. Globalismo vive um ponto de inflexão. Espera-se um retorno do crescimento da China, não como no começo do século, o boom das commodities. Ao menos muitos apostam nisto. Fatos são melhores do que o ‘Ora direis ouvir estrelas/ Certo, perdeste o senso!’.
Japão, não sei como é a presença do Estado na economia por lá. População é velha e está envelhecendo. A relação divida/PIB está em 250%. Todo mundo espera um calote (algo provavel na California no futuro). Espera-se calote. Acordaremos com jornalistas anunciando o fim do mundo. Como contaminará a economia?
Governo é socio da Petrobras. Majoritario. ‘Vamos alterar o calculo do preço da gasolina’. Sim, e os dividendos e royalties (tambem seriam alterados), a renuncia de receita, ficariam como?
Vide caso Americanas. Falam que 10 anos de contabilidade terão que ser refeitos. Bancos com prejuizo atá agora, Bradesco, BTG (o do Jobim) e Santander. Sempre algum chutador acerta, um sujeito analista de mercado alertou em 2019 que o conglomerado tinha problemas de geração de caixa. Se o Estado fosse sócio arcaria (alas, todos nos) com parte do prejuizo. Nenhuma preocupação, Americanas tem ADRs negociadas nos EUA, o que significa SEC (a CVM deles) e FBI.
Hummm….Ainda há juizes em Berlim, sobre BSB pairam sérias duvidas. Pergunta-se a um causidico o que acha sobre determinado absurdo. Ele responde ‘tecnicamente’ o que está escrito na lei. O afegão médio acha que tudo esta funcionando. O que tem a ver isto? Teorias bonitas não dão certo em Terra Brasilis. Falam muito na tal social-democracia, aqui é muito ‘social’ para poucos e pouco democratica para muitos. Tudo parece, mas não é.