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CULTURA. Feira do Livro divulga primeiros nomes que já constam da programação oficial do “Livro Livre”

Entre os que conversarão com o público estão Ailton Krenak e Natália Polesso

Por Rodrigo Ricordi  (com Fotos de Divulgação) / Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura

O início da 50ª Feira do Livro está cada vez mais próximo e as novidades começam a aparecer. A Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura, divulga os primeiros nomes confirmados para o Livro Livre, que ocorre durante o evento, na Praça Saldanha Marinho, de 28 de abril a 13 de maio.

Entre destaques da literatura em língua portuguesa do Brasil e de Portugal, a Feira deste ano vai receber escritores como Afonso Cruz, Ailton Krenak, Natália Borges Polesso, Pedro Lamares e Duca Leindecker. Confira abaixo os nomes confirmados e as datas dos bate-papos e apresentações.

As inscrições para os autores de obras que desejam realizar o lançamento de livros durante o evento já estão abertas e devem ser feitas pelo e-mail [email protected]. Para se inscrever, basta enviar e-mail até 15 de abril com a ficha de inscrição

A Feira do Livro de Santa Maria é realizada pela Prefeitura de Santa Maria, por meio das secretarias de Cultura e de Educação; pela Câmara do Livro; pela Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria (Cesma); pela 8ª Coordenadoria Regional de Educação; pela Universidade Franciscana (UFN); e pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

ATRAÇÕES DO LIVRO LIVRE DA 50ª FEIRA DO LIVRO

1º de Maio – Duca Leindecker

Duca Leindecker nasceu em Porto Alegre, em 1970. Iniciou a carreira artística aos 13 anos e, de lá para cá, construiu uma sólida trajetória como instrumentista, compositor, produtor artístico e escritor.

8 de Maio – Pão de Queijo e Chimarrão

Projeto lançado por Diego Dias (Vera Loca) e Veco Marques (Nenhum de Nós), com releituras instrumentais de clássicos da música mineira com uma roupagem regional do sul. O repertório promete homenagens aos 50 anos do Clube da Esquina e aos 80 anos de Milton Nascimento, intercalados com sucessos de nomes como Flávio Venturini, Lô Borges, Beto Guedes, Ronaldo Bastos, Márcio Borges e Samuel Rosa.

9 de Maio – Afonso Cruz  (Portugal)

Afonso Cruz é escritor, ilustrador, cineasta e músico da banda The Soaked Lamb. Assina, desde fevereiro de 2013, uma crônica mensal no Jornal de Letras, Artes e Ideias sob o título “Paralaxe”. Recebeu vários prêmios e distinções nas diversas áreas em que trabalhou. Os livros estão publicados em vários países.

Escritor português, é o multi premiado autor de romances como “Para onde vão os guarda-chuvas” e “Jesus Cristo bebia cerveja”. Recebeu, entre outros, o Grande Prêmio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores; Prêmio Fernando Namora; Prêmio Sociedade Portuguesa de Autores; Prêmio Time Out – Melhor Livro do Ano; Prêmio da União Europeia para a Literatura; Grande Prêmio de Conto Camilo Castelo Branco e Prêmio Literário Maria Rosa Colaço. 

Livros
Vamos comprar um poeta
Flores
Nem todas as baleias voam
O vício dos Livros
Princípio de Karenina
Os livros que devoraram o meu pai
Para onde vão os guarda-chuvas

10 de Maio – Pedro Lamares (Portugal)

Ator desde 1997, estudou interpretação na Academia Contemporânea do Espetáculo, entre 1998 e 2001. Tem participado em espetáculos de teatro, dança e poesia. Participou em representações de “As Três Irmãs”, de Tchékhov, ‘Tio Vânia”, de Howard Barker, ‘O Quebra Nozes”, de Tchaikovsky, “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, de Jorge Amado, “Os Saltimbancos”, de Chico Buarque, e “Carmina Burana”, de Carl Orff. Pertence ao colectivo Caixa Geral de Despojos, com o qual colabora nas Quintas de Leitura, espetáculos de poesia, música e performance no Teatro do Campo Alegre, desde 2003.

Na televisão, ficou conhecido em “Dei-te Quase Tudo” (2005), da TVI, para participar, de seguida, em “Paixões Proibidas” (2006), co-produção da RTP com a Rede Bandeirantes, gravada no Rio de Janeiro. Teve o primeiro papel de vilão em “Deixa-me Amar” (2007), da TVI. Na mesma estação participou ainda em “Casos da Vida” (2008), “Olhos nos Olhos” (2008) e Sentimentos (2009). Na RTP, integrou o elenco de “Pai à Força” (2009). Participou ainda nas curtas-metragens “Supercola”, de David Bonneville (2000), e “De alto e coração”, de Clara de Oliveira (2008), e na média-metragem “Chapéu-de-chuva”, de Diogo de Sousa (2008).

Representa Fernando Pessoa no filme, Filme do Desassossego, de João Botelho (2010). Em 2015, foi convidado a apresentar o programa “Literatura Agora”, sobre poesia, na RTP2, em colaboração com a jornalista e poeta Filipa Leal. Na 2.ª temporada, o programa adquire o nome de Literatura Aqui.Foi professor de Expressão Dramática no Colégio do Sardão, em Oliveira do Douro, entre 2004 e 2006.

11 de Maio – Ailton Krenak

Ailton Alves Lacerda Krenak OMC, mais conhecido como Ailton Krenak, é um líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta e escritor brasileiro da etnia indígena crenaque. Ailton é também professor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e é considerado uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro, possuindo reconhecimento internacional.

Nasceu em 1953 no município de Itabirinha, no estado de Minas Gerais, na região do Médio Rio Doce. Aos dezessete anos de idade, mudou-se com sua família para o estado do Paraná, onde se alfabetizou e se tornou produtor gráfico e jornalista. Na década de 1980, passou a dedicar-se exclusivamente ao movimento indígena. Em 1985, fundou a organização não governamental Núcleo de Cultura Indígena, que visa a promover a cultura indígena. Teve emenda popular assegurando sua participação no Congresso Nacional do Brasil para o processo constituinte em 1986. 

Ailton participou da Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição Brasileira de 1988, na qual protagonizou uma das cenas mais marcantes da mesma: em discurso na tribuna, pintou o rosto com a tinta preta do jenipapo, segundo o tradicional costume indígena brasileiro, para protestar contra o que considerava um retrocesso na luta pelos direitos dos povos indígenas brasileiros.

Livros
A vida não é útil
Ideias para adiar o fim do mundo
Futuro ancestral

12 de Maio – Natalia Borges Polesso

Natalia Borges Polesso é escritora e tradutora. Tem 8 livros publicados, entre eles, “Amora” (2015), vencedor dos Prêmio Jabuti, Açorianos e da Associação Gaúcha de Escritores (AGEs);  “Controle” (2019), seu primeiro romance, vencedor dos prêmios AGEs e Vivita Cartier e finalista do Prêmio São Paulo de Literatura; “Corpos Secos” (2020), prêmio Jabuti na categoria Romance de entretenimento. 

Recentemente, publicou “A extinção das abelhas” (2021), vencedor do Prêmio Minuano e finalista dos Prêmios Jabuti e São Paulo, e o infantil “Formiguinhas” (2022). A autora foi selecionada para a lista Bogotá39 e tem seu trabalho traduzido em diversos países, tais como Argentina, Espanha, Estados Unidos e Reino Unido. Atualmente, Natalia é pesquisadora do Programa Pós-Doutorado Júnior, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com bolsa CNPq, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS). 

Livros
A extinção das abelhas
Controle
Amora

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