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EDUCAÇÃO. Campanha salarial dos professores municipais tem novas paralisações já confirmadas

São pelo menos três, entre abril e maio, definiu a assembleia da categoria

Juliana Moreira coordenou a assembleia do Sindicato dos Professores Municipais, nesta quarta-feira (Foto Paulo André Dutra)

Por Paulo André Dutra / Da Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Professores Municipais

Até junho, estão marcadas mais três paralisação dos trabalhos dos professores municipais de Santa Maria na luta pelo reajuste salarial emergencial de 14,95% e um terço da jornada para hora-atividade. A decisão ocorreu no início da noite desta quarta-feira (19) na assembleia geral do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria, realizada no salão de atos do Colégio Estadual Manoel Ribas. As datas previstas são 26 de abril (aderindo à Greve Nacional dos Trabalhadores em Educação, proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), 9 e 25 de maio.

Na reunião desta terça-feira (18) entre Sinprosm e o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), o governo indicou que no início de junho deve ser estabelecido o índice de reajuste salarial para os servidores municipais, já com o fechamento do quadrimestre fiscal. “A categoria não vai esperar de braços cruzados. Vamos manter a mobilização com as paradas quinzenais e ações em outros sentidos”, adianta a coordenadora Juliana Moreira, de Organização e Patrimônio.

Em articulação com a Comissão de Educação da Câmara de Vereadores, presente na assembleia através das vereadoras e professoras Luci Duartes (PDT) e Helen Cabral (PT), uma audiência pública para debater as pautas da categoria deverá ser protocolada. Campanhas de mídia e a organização de comitês de mobilização envolvendo os representantes sindicais e grupos de aposentados também foram aprovados.

A adoção de redução da jornada de trabalho, conhecida como operação tartaruga, acabou sendo rejeitada por pequena margem. “Foi uma assembleia com debates fortes, onde todas as possibilidades entraram em discussão. Temos consenso de que não seremos atendidos em nossas pautas só através de reuniões e conversas. A categoria vai para a luta”, pontua o coordenador de Comunicação e Formação Sindical, Rafael Torres.

O Sinprosm busca a equiparação do piso nacional ao salário básico da categoria, atualmente defasado em 60%. Emergencialmente, o reajuste reivindicado é de 14,95%, mesmo índice aplicado ao piso nacional para 2023. A data-base para a revisão do funcionalismo municipal em Santa Maria, incluindo o magistério, é em março.

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