Por Maiquel Rosauro
Não é novidade que a atual sede da Câmara de Vereadores de Santa Maria é deficitária. No início de 2012, o Poder Legislativo deu início a uma obra de ampliação que acabou paralisada no ano seguinte e, até hoje, dez anos depois, segue inacabada. Enquanto o problema persiste, o atual presidente do Parlamento, Givago Ribeiro (PSDB), estuda alugar um imóvel para acomodar alguns dos setores da Casa.
Um dos locais estudados, confirma o tucano, é o casarão localizado na esquina das ruas Vale Machado e Otávio Binato, que recentemente foi reformado, e se localiza a alguns passos da tradicional sede do Parlamento (na Rua Vale Machado). A prioridade para a mudança são o departamento Administrativo e o Arquivo da Câmara.
“Os servidores estão atualmente em ambientes (salas) que acabam não sendo adequados para o melhor desempenho laboral. No início do ano fizemos uma visita com alguns servidores no Coworking do Sesc e todos perceberam o quanto essa inovação melhora a produtividade dos colaboradores”, explica Givago.
O presidente argumenta que o Arquivo precisa estar disposto em uma sala para que estudantes e interessados em pesquisar o acervo da Câmara tenham um ambiente apropriado.
“O acervo é riquíssimo e além de preservarmos em local adequado temos que dispor para consulta à comunidade. Também temos a intenção de disponibilizar um espaço para reuniões de conselhos e organizações sociais. A ideia base é tornar os espaços da Câmara mais dispostos para os trabalhos dos servidores, vereadores, assessorias e, principalmente, para a comunidade em geral”, afirma.
Segundo Givago, ainda não está definida a forma como o Poder Legislativo irá realizar o aluguel. De forma geral, é comum que o Poder Público realize uma licitação.
“O jurídico da Câmara irá orientar quanto ao modelo que deve ser seguido para que isso seja legalmente possível”, argumenta o presidente.
Questionado sobre as possíveis críticas que a iniciativa irá trazer, uma vez que o aluguel irá gerar um gasto extra com dinheiro público, Givago demonstrou confiança quanto ao sucesso da empreitada.
“O Executivo já aluga, o Judiciário também, outros tantos setores da Administração Pública têm optado por esse modelo. Acredito que essa seja uma inovação extremamente importante”, afirma o tucano.
Nos bastidores do Poder Legislativo, especula-se que um aluguel como o desejado pela presidência não saia por menos de R$ 30 mil mensais. Porém, o valor exato só será conhecido quando a Câmara definir a forma como irá executar o aluguel e, sobretudo, o quanto está disposta a desembolsar com o imóvel.
Reuniões de conselhos e organizações sociais é balela. No Casarão da Vale Machado nem as moscas mudam. ‘Acervo riquissimo’? Digitaliza-se e se torna disponível online. O fisico desova no Arquivo Publico Municipal. Alás, quem é dono do imóvel já escolhido? Não tem licitação? É na base do ‘presidente de plantão’ quer assim?
Começaram o Elefante Branco do Casarão. Deu chabu. Quiseram desovar o pepino no Executivo. Não rolou. Agora aprontam um migué. Usaram o SESC como desculpa. Conclusão foi gastar mais dinheiro publico. Desculpa é ‘melhorar a produtividade’. Ou seja, querem agradar os servidores e aspones. Resumo da ópera: para quem não apresenta nada de útil para a urb ocupam um eito de espaço e gastam um monte de dinheiro.