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REGIÃO. Médico e pesquisador caçapavano lança, na Feira do Livro, ‘Parando Rodeio nas Lembranças’

Juarez Teixeira autografa a sua obra no domingo, na Praça Salanha Marinho

Com 180 fotos e mais de 150 páginas de texto, livro trata desde o dia-a-dia e costumes da casa até as lidas do gaúcho daqueles tempos

Por Gisele Teixeira (Com foto de Eduardo Amorim) / Da Casa de Cultura Juarez Teixeira (Caçapava do Sul)

Neste domingo, 30 de abril, às 16h, o médico e pesquisador caçapavano Juarez Teixeira autografa “Parando Rodeio nas Lembranças” na Feira do Livro de Santa Maria. O evento é no espaço de lançamentos da feira, na Praça Saldanha Marinho. A entrada é franca.

A obra reconstrói o cotidiano da vida no campo do Rio Grande do Sul na primeira metade do século XX. Com 180 fotos e mais de 150 páginas de texto, está dividida em 20 capítulos, que abrangem desde o dia-a-dia e os costumes da casa – como a alimentação, roupas, brinquedos e medicina caseira – até as lidas do gaúcho: a tosquia, a doma, as carreteadas, o rodeio, entre outros. Sem deixar de fora os momentos de lazer da gauchada, com as pescarias, caçadas, carreiras, bailes e jogos.

“O objetivo do livro é manter a história viva para as novas gerações, colocar no papel como era a vida lá fora para que isso não desapareça completamente”, diz o autor. Teixeira destaca que hoje grande parte dos jovens não tem uma ideia clara de como era a vida no campo antigamente e de como foi difícil desbravar esse pampa gaúcho.

Os capítulos possuem uma música de trilha sonora de sugestão e a playlist completa pode ser acessada com a leitura do código QR impresso na contracapa, ou direto no Spotify. O livro é ilustrado também com ditados gauchescos e fotos de objetos que hoje estão em exposição na Casa de Cultura Juarez Teixeira, da qual é fundador, em Caçapava do Sul.

O texto de apresentação é do jornalista e escritor Paulo Mendes, autor da série de livros Campereadas: “Ler essas recordações é voltar no tempo, é ser guri outra vez, caminhando num domingo de manhã com o caniço nos ombros em direção à sanga, retornar à casa dos avós, enxergar os tropeiros repontando o gado, tomar café de cambona, saborear o carreteiro ou o churrasco no fogo de chão e ouvir a gritaria de uma manhã de marcação. (…) Quem não conheceu a vida dessa época vai aprender. Aqueles que a viveram vão se extasiar com as minúcias e se lembrar de tanta coisa que estava escondida num escaninho secreto da alma”.

Por ter sido publicado durante a pandemia, o livro não teve lançamento oficial em 2020.

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