Será que é o início do fim ou a continuidade do início? – por João Luiz Vargas
O cronista e sua concepção de liberdade, condição indispensável à vida
Viste o que fizeram de nossa liberdade?
Há poucos dias vi na televisão um comercial de calças jeans, onde diziam que usá-la seria realmente a liberdade.
A que estágio da humanidade chegamos? Será que é o início do fim ou a continuidade do início, cheio de contrastes e questionamentos?
Buscas a liberdade tentando justificá-la com o que a história relata. Faças com que sejas livre de ti, não dos outros, pois liberdade só existirá se formos livres. Se formos nós mesmos.
Liberdade que, ao longo dos anos, tem sido causadora de conflitos entre gerações que, ao se espelharem no passado, não deixam que a dinâmica da vida faça as mutações normais, transformando totalmente o hoje de ontem.
Liberdade tão incompreendida entre os amantes, que não percebem que, para amarem-se, necessitam ser detentores de um grande potencial de liberdade.
Se analisares, tentei transmitir, em alguns tópicos, o que defendo como importante para termos liberdade. Até pode ser que eu também esteja errado, como o comercial da televisão, totalmente fora da realidade.
Mas, mesmo assim, esta é a minha concepção de liberdade, que torna-se indispensável para sermos livres como pessoas que buscam sempre, neste meio, uma forma de vida.
(*) João Luiz Vargas, prefeito de São Sepé (ex-deputado, ex-presidente da Assembleia Legislativa e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado), escreve habitualmente no site às sextas-feiras.
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