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HANDEBOL. “Dois anos para formar time de nível nacional é muito pouco”, fala o artilheiro da UFSM

Gabriel Mesquita e as razões que acarretaram o 5º lugar no certame brasileiro

Gabriel Mesquita (E), armador, contou que objetivo da temporada é a conquista do título estadual (Foto Gabriel Haesbaert/Divulgação)

Por Pedro Pereira

Na última semana, Santa Maria foi palco da edição de 2023 do Campeonato Brasileiro de Handebol, das categorias masculina e adulta, tendo como representação a equipe da UFSM (chamada de HANDUFSM). Os guris da Federal, contudo, terminaram na 5ª colocação após terem conseguido somente 2 vitórias em 4 jogos. Os vencedores foram os paranaenses do Cascavel, que conquistaram o segundo título consecutivo.

O armador do esquadrão universitário, Gabriel Mesquita, é estudante do curso de Fisioterapia da instituição e foi nomeado o terceiro artilheiro geral do certame, com 24 gols marcados. O atleta, natural do município gaúcho de São Gabriel, revela que este não foi sua primeira competição, tendo disputado outros torneios nacionais em sua carreira esportiva.

“Em 2017, a gente participou de um campeonato brasileiro escolar e ficamos com o vice. A gente havia sido campeão dos JERGS (Jogos Escolares do Rio Grande do Sul) e garantimos a vaga. Depois, em 2021, eu participei de um campeonato brasileiro de clubes júnior por uma equipe de Pelotas. Em 2017, passei por uma fase de treinamento na Seleção Brasileira”, revelou o jovem – porém veterano – jogador.

Mesquita faz parte do HANDUFSM desde o fim de 2022 e, em 2023, o clube ainda tem o torneio estadual a disputar. Ao Site, o “guri da Federal” fez um balanço sobre os adversários e os outros times que participaram do Nacional em Santa Maria, contou as dificuldades que a equipe passou durante o certame e, também, falou sobre as expectativas para o restante do ano. Confira o que ele disse:

Natural de São Gabriel, o artilheiro já havia disputado outros certames nacionais e treinado na Seleção (Foto Gabriel Haesbaert/Divulgação)

Site. Qual é a tua impressão sobre as equipes que tu jogou contra, como também as que tu assistiu jogar?

Gabriel Mesquita. Disputar uma competição de nível nacional, principalmente para a nossa equipe, agrega muito. Faz muito bem para a evolução do grupo em si, como um todo. Se for analisar, tem equipes com atletas que já jogaram Jogos Olímpicos, Mundiais… Tem pessoas que já foram eleitas ‘melhor do mundo’ no handebol de areia. Então, poder jogar contra eles sempre vai ser muito muito bom e vai influenciar bastante na evolução em si do grupo como um todo.

Tem equipes, principalmente as finalistas, que são de alto rendimento. Não dá pra se dizer que elas têm uma qualidade técnica absurda, mas taticamente elas estão um pouquinho acima das outras que competiram. Em relação à formação de elenco como um todo, como trocar os jogadores do banco com o elenco titular e o nível não cair. Eu acredito que esses foram os diferenciais das duas equipes finalistas.

Site. Qual foi o principal empecilho do HANDUFSM para o time não ter conseguido avançar ao mata-mata?

GM. Na minha visão, um empecilho principal foi o tempo de trabalho. Como eu te falei, a nossa equipe é nova ainda. É uma equipe em formação. Se formos analisar, 100% do elenco não joga junto há nem um ano. A maioria começou a jogar junto ano passado, então, ao final deste ano vai fazer a recém dois anos que começamos. Dois anos para formar um time de nível nacional é muito pouco.

Site. O que o torcedor pode esperar da equipe para o restante de 2023?

GM. O torcedor pode esperar bons resultados até o final da temporada. Nosso objetivo é chegar na final do campeonato estadual, que já faz um tempo que a universidade não disputa, e. por consequência, conquistar o título. Acho que a equipe está bem preparada em relação a esse objetivo e essa é a nossa meta até o final do ano.

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