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CÂMARA. Mesa Diretora decide que edis ficam sem aumento real de subsídios na próxima Legislatura

Direção do parlamento não irá propor mudança salarial para próximo período

Mesa Diretora decidiu, em reunião nesta terça, que não apresentará proposta de aumento para subsídios dos próximos vereadores

Por Marcelo Martins (texto e foto) / Da Assessoria de Imprensa da Câmara de Vereadores

Por decisão unânime, os parlamentares que integram a Mesa Diretora decidiram, na tarde desta terça-feira (14), por não elevar o subsídio dos vereadores para a próxima legislatura (2025-2028). Desta forma, o salário mensal dos agentes políticos, a partir de 1º de janeiro de 2025, seguirá sendo de R$ 11.989,79.

Votaram favoravelmente pela manutenção do valor, o presidente do Legislativo, Manoel Badke (UB); o 1º vice-presidente, Pablo Pacheco (PP); o 2º vice-presidente, Admar Pozzobom (PSDB); o 1º secretário, Tony Oliveira (Podemos); o 2º secretário, Givago Ribeiro (PSDB); o 1º suplente, Adelar Vargas, o Bolinha (MDB); e o 2º suplente, Alexandre Pinzon Vargas (Republicanos).

No entendimento dos vereadores da Mesa Diretora, não seria o momento de o Parlamento tratar de tal pauta frente às dificuldades enfrentadas pelos santa-marienses que também foram impactados pelos efeitos das enchentes que devastaram o município.

“A Câmara de Vereadores de Santa Maria não é uma ilha. Praticamente todos os 497 municípios do Rio Grande do Sul contabilizam mortes, estragos de toda ordem e uma economia que será severamente impactada pelos efeitos de um acontecimento climático extremo. Nós, o Parlamento, faremos tudo que estiver ao nosso alcance para auxiliar a reconstrução do nosso município”, pontuou Badke.

O procurador jurídico do Legislativo, Lucas Saccol, explica que o impacto financeiro com tal medida será da ordem de R$ 1.590.150,96 por ano aos cofres públicos com a iniciativa tomada pelo Parlamento. Ou seja, ao longo dos quatro anos da próxima legislatura (2025-2028), o valor poupado pela Casa será da ordem de mais de R$ 6,3 milhões.  “Esse será um recurso que poderá, se assim o Legislativo entender, ser aportado junto às necessidades do Executivo municipal no enfrentamento às consequências da severa enchente que atingiu Santa Maria recentemente”, observou o procurador. 

Também ficou definido, pelos vereadores da Mesa Diretora, que a próxima legislatura não passará a receber valor referente a férias, benefício que, aliás, não é pago para os atuais vereadores. Quanto ao subsídio mensal dos secretários, bem como do prefeito e do vice-prefeito, que poderia ser revisado como previsto em legislação, a Câmara de Vereadores oficiou o Executivo municipal para saber se o governo dará sequência à revisão dos proventos dos integrantes da gestão municipal.

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