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EDUCAÇÃO. Docentes grevistas têm reunião para negociar, mas Governo diz que sem a pauta salarial

O que vão debater governo e professores, se troco não estará em discussão?

Direção do Andes-Sindicato Nacional concedeu entrevista coletiva, juntamente com o Sinassefe e a Fasubra (Foto Divulgação/Andes)

Por Karoline Rosa / Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm)

Os professores e professoras federais em greve têm mais uma rodada de negociações com o governo prevista para a próxima sexta, dia 14. A categoria docente está em greve desde o dia 15 de abril. Na UFSM, a greve começou dia 25 de abril. A reunião do dia 3 junho terminou sem acordo, após ser interrompida pelo Secretário de Relações de Trabalho, José Lopez Feijó.

Como forma de protesto, representantes dos Comandos Nacionais de Greve (CNGs) e das diretorias do ANDES-SN e do Sinasefe resolveram ocupar a sala do prédio do MGI, no bloco C da Esplanada dos Ministérios.  Após a ocupação, as e os docentes federais em greve conseguiram garantir uma nova reunião com o governo para dia 14 de junho.

Em nota, o Ministério da Gestão disse que, na reunião de segunda-feira, 3, havia reafirmado “a proposta de reajuste já apresentada e informou que a negociação salarial com os docentes foi encerrada com o acordo assinado no final de maio”, mas que o governo permanece aberto para diálogo sobre pautas não-salariais. No entanto, a proposta reafirmada pelo MGI foi recusada pela maioria das Instituições Federais de Ensino, pois não traz reajuste para este ano, ainda propõe 9% para 2025 e 3,5% para 2026.

Vale ressaltar, ainda, que o acordo assinado pela Proifes foi suspenso pela 3ª Vara da Justiça Federal de Sergipe. A decisão do juiz Edmilson da Silva Pimenta ocorreu no dia 29 de maio.

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