É interessante. Tanto como notícia quanto, principalmente, para a análise dos que se envolvem diretamente em educação. E, de uma certa maneira, desmistifica uma opinião empírica: de que os pobres são grande minoria nas universidades federais.
Não é bem assim. Mas há ajustes necessários. E isso entra na avaliação a ser feita dos números da pesquisa que será divulgada hoje, mas cujos resultados principais são antecipados em material produzido pela Agência Brasil. A reportagem é de Amanda Cieglinski. Confira:
“Mais de 40% dos alunos das universidades federais são das classes C, D e E
Cerca de 43% dos estudantes das universidades federais são das classes C, D e E. O percentual de alunos de baixa renda é maior nas instituições de ensino das regiões Norte (69%) e Nordeste (52%) e menor no Sul (33%). É o que mostra pesquisa da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que será lançada hoje (3), sobre o perfil dos estudantes das universidades federais.
Para a Andifes, o resultado do estudo, que teve como base 22 mil alunos de cursos presenciais, desmistifica a ideia de que a maioria dos estudantes das federais é de famílias ricas. Os dados mostram, entretanto, que o percentual de alunos das classes mais baixas permaneceu estável em relação a outras pesquisas feitas pela entidade em 1997 e 2003.
Segundo o presidente da Andifes, João Luiz Martins, as políticas afirmativas e a expansão das vagas nas federais mudaram consideravelmente o perfil do estudante. A associação avalia que se não houvesse as políticas afirmativas, o atendimento aos alunos de baixa renda nessas instituições teria diminuído no período…”
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sim mas isso agora com todos os programas de inclusão que muita gente combateu.
sinceramente, se é para que o cenário brasileiro mude para melhor,sou a favor. E,mesmo não concorrendo as cotas eu passei. Sempre tem não cotistas que passam,assim como os cotistas (que também é difícil, para a maioria, pois estudar em casa é muito difícil). É só querer e ter muito esforço.