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ELEIÇÕES 2024. Mais restrições entram em vigor. Prefeitura, por exemplo, fica fora das redes sociais

Município também não veicula mais notícias no site oficial, até fim de outubro

Por Paula Laboissière (com Foto de Antonio Augusto/STF) / Da Agência Brasil (com acréscimo do Editor)

A exatos três meses para o primeiro turno das eleições municipais 2024, começa a valer uma série de proibições aos candidatos – sobretudo aos que ocupam cargos públicos. A maioria das vedações está prevista na Lei nº 9.504/1997, que estabelece normas para o pleito. De acordo com o calendário eleitoral, desde este sábado (6), entram em vigor as seguintes restrições:

contratação de shows artísticos: fica proibida a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos na realização de inaugurações de obras públicas ou divulgação de prestação de serviços públicos.

presença em inaugurações: candidatos não podem comparecer a inaugurações de obras públicas.

veiculação de nomes, slogans e símbolos: sites, canais e outros meios de informação oficial não podem conter nomes, slogans, símbolos, expressões, imagens ou outros elementos que permitam identificar autoridades, governos ou administrações, cujos cargos estejam em disputa na campanha eleitoral.

transferência de recursos: servidores e agentes públicos ficam proibidos de realizar transferência voluntária de recursos da União aos estados e municípios e dos estados aos municípios, sob pena de nulidade absoluta. A lei abre exceção para situações de emergência e de calamidade pública e quando há obrigação formal preexistente para a execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado.

publicidade institucional e pronunciamento: fica vedado o pronunciamento em cadeia de rádio e televisão fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente. Além disso, passa a ser proibida a publicidade institucional de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública.

nomeação ou exoneração: até a posse dos eleitos, fica vedado nomear, contratar, remover, transferir ou exonerar servidor público. A exceção fica por conta de cargos comissionados e funções de confiança. No caso de concursos públicos, é permitida a nomeação dos aprovados nos certames homologados até 6 de julho.

Cessão de funcionários

Também a partir deste sábado, órgãos e as entidades da administração pública direta e indireta podem ceder funcionários à Justiça Eleitoral, em casos específicos e de forma motivada, quando solicitado pelos tribunais eleitorais.

Neste caso, o prazo vale até 6 de janeiro de 2025 para as unidades da Federação que realizarem apenas o primeiro turno das eleições municipais e até 27 de janeiro para os locais onde houver segundo turno.

Para ler a íntegra, clique AQUI.

Acréscimo do Editor: basicamente por essa razão legal, a Prefeitura de Santa Maria, por exemplo, fez um festival de inaugurações nos dias anteriores à proibição. Isso inclui as EMEIs, a Perimetral Dom Ivo e a revitalização da Praça Saldanha Marinho, por exemplo.
Mas, talvez, a atitude mais radical notada já neste sábado, 6, primeiro dia do veto da legislação, foi a supressão de notícias no site oficial do município. Também foram desativadas as redes sociais da Prefeitura. Faz sentido. O seguro morreu de velho. São as contingências da legislação.

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