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BASQUETE. Corintians retorna do Sul-Brasileiro com medalhas e certeza de que é possível melhorar mais

Agremiação de Santa Maria teve representantes nos sub-13, sub-15 e sub-17

Por Pedro Pereira

Grupo de Santa Maria conquistou medalhas de prata e bronze no torneio regional em Toledo, no Paraná, por conta do Campeonato Sul-Brasileiro de basquete (Foto Corintians/Divulgação)

Através do Corintians/ASIBA, clube de basquete de Santa Maria, o Coração do Rio Grande cravou lugares nos pódios da edição deste ano do Campeonato Sul-Brasileiro de base. Isso se dá pois três atletas e dois treinadores da agremiação conquistaram medalhas por diferentes categorias da Seleção Gaúcha na disputa realizada em Toledo, no Paraná, entre os dias 29 e 31 de agosto.

Os representantes da cidade no certame regional dentro das quatro linhas foram Arthur Duarte, vice-campeão no sub-13, e Vicente Ritzel e Enrico Antoniazzi, medalhistas de bronze no sub-15. À beira da quadra, o técnico Ricardo Leal, o Catila, e o auxiliar Leandro Leal comandaram a tropa dos pampas à 3ª colocação na divisão sub-17. Também marcaram presença no torneio os elencos paranaense, catarinense e da província argentina de Missiones.

Na visão do “braço direito” de Catila, a convocação dos jovens do Corintians/ASIBA, além do trabalho já realizado pelos treinadores, simboliza a consolidação do basquete de base em Santa Maria. “Continuamos com o nosso objetivo de formar equipes e atletas, trabalhando para desenvolver a modalidade no município e buscando alternativas para que mais jogadores estejam competindo neste nível”, destacou Leal.

Arthur Duarte, sub-13: “o Corintians me ensinou tudo que eu sei” (Foto Divulgação)

Mais novo em ação

Embora não tenha sido o único a participar das seletivas de olho em ser relacionado ao Sul-Brasileiro sub-13 de 2024, Duarte foi o único nome do esquadrão alviverde a constar na lista final. O mais novo do grupo santa-mariense que foi a Toledo atua pelos times da agremiação há cerca de dois anos e meio e teve na competição do último fim de semana a primeira experiência em disputas fora do Rio Grande do Sul.

O jovem conta que, inicialmente, ficou nervoso quando recebeu a notícia que iria ao Paraná para a competição, e atribui a convocação a persistência em sempre querer melhorar como atleta e a dedicação nos treinamentos. Ele admite que, sem o apoio dos treinadores do clube, como também do incentivo do irmão Lucas, que também pratica o esporte, o caminho poderia ter sido outro: “o Corintians me ensinou tudo que eu sei sobre basquete hoje”.

Foi a Seleção Catarinense que terminou com a medalha de ouro na categoria sub-13. Duarte, contudo, superou a saudade dos pais – que foi o maior desafio que precisou lidar enquanto esteve no Paraná – para ajudar seus colegas a alcançar o vice-campeonato. Para o Coração do Rio Grande, o santa-mariense também trouxe o aprendizado de como manter a calma em momentos de tensão, a experiência de ver de perto os melhores jogadores dos demais estados da Região Sul e os amigos que fez.

Vicente Ritzel, hoje no sub-15, está no Corintians desde os sete anos (Foto Divulgação)

Agremiação como escola

A dupla de atletas que representou a cidade e os gaúchos no Sul-Brasileiro sub-15, embora atue lado a lado no time de Santa Maria, tem trajetórias diferentes. Enquanto Ritzel entrou na escolinha do Corintians/ASIBA há oito anos, Antoniazzi defende o branco e verde há aproximadamente um ano e meio. Em comum, os dois garantem que a convocação é algo que vai ficar marcado em suas vidas.

O “jovem veterano”, que começou a caminhada no clube quando tinha apenas sete anos de idade, acredita que o desempenho nos treinamentos e nas partidas do Campeonato Estadual foram o que definiu sua ida ao combinado do Rio Grande do Sul. Após ter tido a oportunidade de mostrar seu potencial no certame regional, ele afirma: “o Corintians sem dúvida foi essencial. Sem a equipe, tenho certeza que não chegaria no campeonato”.

Para Antoniazzi, a seriedade e a intensidade na qual tratou as práticas de preparação foram os fatores que o fizeram ser selecionado pela Federação Gaúcha de Basquete. Na mesma linha que seus colegas, o atleta caracteriza a influência da agremiação santa-mariense em sua jornada: “foi muito importante para que, antes da competição, eu evoluísse minhas habilidade e causasse uma boa impressão no Paraná”.

Ritzel confirma que a palavra “tranquilo” não classifica o caráter do torneio. “Porém, quando a bola sobe para o jogo, parece mais um treino ou uma partida”. O jovem “segundanista” do Corintians/ASIBA reconhece que seu maior desafio em Toledo foi o nervosismo, principalmente logo após o apito inicial. Entretanto, foi aprendendo a concentrar sua mente nos confrontos e conseguiu atingir a calma necessária.

Na divisão sub-15, os paranaenses levantaram o troféu, e o grupo de catarinenses acabou com a 2ª colocação. Para a dupla do Alviverde da cidade, a confiança dentro de quadra e a noção de que ainda há uma estrada a ser percorrida no basquete são os aprendizados que levaram em suas bagagens para casa.

Enrico Antoniazzi, do sub-15, no 2º ano defendendo o Corintians (Foto Divulgação)

Crescimento contínuo

Sem jogadores do Corintians convocados no sub-17, Catila e seu parceiro trabalharam com atletas de outros cantos do Rio Grande do Sul no Sul-Brasileiro de 2024. Entretanto, o auxiliar da Seleção Gaúcha mostra que foi possível acompanhar os representantes do clube de Santa Maria no torneio regional ao assegurar que o trio de jovens saiu de território paranaense mais preparado para o Estadual deste ano. “Eles trouxeram uma experiência que irá ajudar na formação em suas categorias. Além da evolução técnica e tática, houve um crescimento pessoal durante a disputa que eles irão levar para suas vidas”, explicou.

Na divisão que os treinadores fizeram parte, os esquadrões do Paraná e de Santa Catarina também finalizaram em 1º e 2º lugares, respectivamente. Neste sábado (7) e no domingo (8), os santa-marienses voltam à quadra pelo certame gaúcho e recebem times do Grêmio Náutico União, de Porto Alegre, e do Luba, de Uruguaiana, em seu ginásio. Leal vê o projeto da agremiação em constante desenvolvimento.

“As equipes do Corintians/ASIBA estão sempre buscando melhorar. Nossos atletas são muito resilientes. Todos os anos temos uma representatividade positiva no Campeonato Estadual, nossos elencos estão sempre disputando as finais em diferentes categorias. Eles se destacam, e como consequência, são gratificados com convocações para as Seleções Gaúchas”, assegurou o treinador.

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Um Comentário

  1. Cumprimentos Claudemir por abrir este espaço para dar força ao trabalho de formação de atletas e cidadãos que há tempos vem sendo desenvolvido pela Asiba Corinthians sob comando de Catila.
    Sugiro que em tudo que seja publicado e que se refira ao esporte não seja manchado por notícias políticas.

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