Por Maiquel Rosauro
Apresentações artísticas, palestras, filmes, visitas a exposições e museus. Se depender da vereadora Roberta Leitão (PL), os pais de alunos da Rede Municipal de Ensino poderão impedir a participação dos filhos em atividades culturais. É o que determina o Projeto de Lei 9847/2024, protocolado na segunda-feira (21).
A proposta assegura aos pais e responsáveis o direito de vedar a participação de seus filhos ou tutelados em atividades extracurriculares (que abordam temas que não contemplam a grade curricular obrigatória) realizadas nas escolas públicas de Santa Maria. Para isso, bastará enviar à instituição uma comunicação escrita e assinada expressando a concordância ou discordância quanto à participação do estudante na atividade.
A escola que desrespeitar a norma receberá uma advertência por escrito e, em caso de reincidência, o servidor responsável poderá responder administrativamente.
Em sua Justificativa, a parlamentar aponta que cresce a insatisfação dos pais com apresentações de conteúdos que não condizem com os valores e ensinamentos que são ensinados dentro de casa. A vereadora do PL também alega que a educação atual está proporcionando deformidades mentais e morais nos estudantes.
“Com o passar do tempo, a educação passou a apresentar inúmeros desafios que, com o pretexto de educar crianças/adolescentes, lhes impõe um sistema de deformidades mentais e morais, servindo como instrumento de uma revolução cultural e ética destinada a modificar os valores, as atitudes e os comportamentos das crianças/adolescentes. Ao invés de estimularem o desenvolvimento de habilidades, abrindo o horizonte do possível, despertando aspirações, estas atividades impostas nas escolas, muitas vezes, reduzem a educação para simplesmente métodos de doutrinação, acarretando no empobrecimento do desenvolvimento intelectual das crianças/adolescentes”, diz Roberta na Justificativa do projeto.
Para que se torne lei, o projeto precisa ser aprovado na Câmara e sancionado pelo prefeito.
Acho que essa senhora nunca trabalhou em uma escola, os alunos só saem da escola com autorização dos pais, se há alguma atividade extracurricular é primeiro avisado para os responsáveis legais que decidem ora sim ou ora não a participação do seu filho nas atividades. Nem uma escola quer ter responsabilidade por algo que acontece fora do estabelecimento com os alunos, mas essas atividades são importantes para além do desenvolvimento intelectual e sim universal. Imagina você saber que a única oportunidade de crianças irem ao cinema, ao circo, ao Museo é pela escola.
Vermelhos acham que as crianças não ‘são da familia’, são do Estado para ‘criar uma sociedade e um mundo “melhor”‘. Depois levam as crianças para uma apresentação igual a que aconteceu na Universidade Federal do Maranhão, a da Tertuliana Lustosa, e dizem que é ‘cultural’. Acham que são muito ‘espertos’ e todos os demais são ‘burros’.
Aspecto importante, tirar alunos menores das instalações da escola sem autorização dos pais já é complicado, menor de 16 se lembro bem. Mais o ECA, ‘ É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais’.
Projeto inócuo para gerar barulho eleitoreiro. Já na saideira.
a vereadora não quer trabalhar pra resolver algum problema que existe fora da cabeça dela?
Essa fascista não para de afrontar a educação e a cultura com princípios conservadores de negar as habilidades de alunos e a democratização e expressões de desenvolvimento dos dicentes da educação e cultura.