Da Assessoria de Comunicação do Ministério Público do RS
Em 2024, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) realizou 30 operações e deu apoio a outras oito. Além da prisão de 101 criminosos, houve também o oferecimento de 80 denúncias ao Poder Judiciário, com 321 investigados denunciados. O total de medidas judiciais cumpridas foi de 106 mandados de prisão e 381 de busca e apreensão.
Houve ainda o bloqueio de 1750 contas bancárias e a apreensão de valores em espécie na soma de R$ 842,3 mil. Deste total, R$ 290,7 mil foram destinados ao Fundo de Reaparelhamento do MPRS. A Justiça ainda deferiu o bloqueio de R$ 72,4 milhões que os suspeitos movimentaram durante ações delituosas.
Em todo o ano passado, o GAECO ainda apreendeu 431 celulares, 164 equipamentos eletrônicos e 237 veículos. Sobre os carros, a Justiça decidiu que 13 deles fossem usados provisoriamente em ações do MPRS.
Em 2024, entre as 30 operações deflagradas, os crimes investigados foram dos mais variados tipos. Por exemplo, algumas delas foram contra desvio de doações para vítimas da enchente no Estado. Ocorreram ações em presídios, contra lavagem de dinheiro, golpe do PIX, rifas virtuais suspeitas e tráfico de drogas, bem como contra desvio de valores de órgãos públicos e até de clube de futebol. As operações mais recentes foram para coibir que criminosos obtenham registros de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) para adquirir armas e repassar a facções, além de uma outra para desarticular esquema criminoso que desviou recursos públicos do Estado e do IPE Saúde.
Para o coordenador do GAECO no Estado, promotor de Justiça André Dal Molin, “as operações do GAECO em 2024 atenderam à expectativa do Ministério Público em atuar fortemente contra o crime organizado e, especialmente, coibir a prática de lavagem de dinheiro e de corrupção no setor público e no sistema prisional.
As parcerias institucionais estabelecidas foram fundamentais para o êxito das operações, com destaque ao apoio incondicional da Brigada Militar e da Polícia Penal, bem como a intensificação de ações com a Receita Estadual. Também destaco a participação do GAECO no Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA/RS) e a interiorização das investigações pelos núcleos regionais”.
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