Para quem viu a capa da ex-revista Veja, há dois sábados, parecia que o Orlando Silva é um criminoso já julgado e condenado. O dinheiro de propina entregue na garagem. Era a afirmação do periódico que, como já afirmou o jornalista Marcos Rolim, é um “partido político de extrema direita”. Que decide a vida do país e dos seus habitantes.
Pois bem, passados dez dias, pode-se até afirmar um monte de coisa sobre o comunista do B. Inclusive que, taaalvez, seja leniente com a corrupção. Mas, definitivamente, até prova em contrário, é inocente. Tanto que seu acusador, o notório vigarista que, ainda assim, recebeu todo o espaço da ex-revista, simplesmente não apresentou as tais PROVAS que jurava ter. E agora? Quem vai resolver o problema da reputação do cidadão? Bueno, não é a ex-revista, por certo.
Em todo caso, o enrosco está formado e, mais que isso, pode ser decisivo na hora da remontagem da equipe ministerial. Isso levou, inclusive, à produção e publicação de material bastante interessante, na edição de hoje d’O Estado de São Paulo. Antes, portanto, do depoimento da “testemunha” da Veja à Polícia Federal, a qual disse não ter nada contra o ministro, pessoalmente. A reportagem é de Vera Rosa. Acompanhe:
“Crise na pasta complica xadrez da reforma ministerial…
… A crise política envolvendo o Ministério do Esporte, hoje comandado pelo PC do B, assanhou a base de apoio do governo, de olho na dança das cadeiras, e escancarou insatisfações de antigos aliados do PT. À espera da reforma ministerial, prevista para janeiro de 2012, partidos já produzem listas com nomes que gostariam de emplacar na Esplanada e tradicionais parceiros do time petista, como o PC do B e o PDT, avisam que não aceitarão o rebaixamento para a segunda divisão.
“O PT casou com o PMDB e arrumou amantes da direita. Será que agora vai querer dar outra guinada e se livrar da esquerda?”, provoca o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, presidente da Força Sindical. Com as barbas de molho, os trabalhistas sabem que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, é um dos cotados para cair na reforma que a presidente Dilma Rousseff fará na equipe e não escondem a revolta.
A exemplo de Orlando Silva (PC do B), mantido por Dilma no Esporte, Luppi também enfrentou denúncias de uso indevido do dinheiro público, em convênios firmados no Trabalho, para abastecer o caixa de seu partido. Os dois ganharam sobrevida porque a presidente tenta segurar as demissões a conta-gotas, mas estão na corda bamba…”
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