Não adiantou. Embora a mobilização, iniciada ainda no início do ano, quando o instrumento que instituía a empresa gestora dos hospitais universitários era uma Medida Provisória (que caducou por não ser apreciada no prazo, pelo Senado), o fato é que está já com Dilma Rousseff, para sanção, o projeto que criou a dita cuja.
Tramitando em regime de urgência, passou fácil pela Câmara dos Deputados. E teve idêntico tratamento entre os senadores. Assim, a empresa esta a beira de ser instalada, o que deixou as entidades contrárias, capitaneadas pelos sindicatos dos servidores técnico-administrativos e dos docentes, pês da vida.
Olha só, por exemplo, a reação da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, que está particularmente entristecida, vamos dizer assim, com a posição tomada pelos senadores gaúchos. Todos ignoraram os apelos e votaram a favor do projeto. A reportagem é da assessoria de imprensa da entidade e tem a assinatura do jornalista Fritz R. Nunes. A seguir:
“Senadores gaúchos votam pela privatização dos HUs…
… A SEDUFSM luta, desde o início do ano, contra a privatização dos Hospitais Universitários Federais. Realizou atos públicos, debates em TVs e rádios, e muita agitação e propaganda. O sindicato também entrou em contato com os deputados e senadores que votariam o projeto, dando especial atenção aos do Rio Grande do Sul. Lamentavelmente o esforço não adiantou, e os três senadores gaúchos – Ana Amélia Lemos (PP), Paulo Paim (PT) e Pedro Simon (PMDB) – votaram a favor da criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S.A. (Ebserh).
O PLC 79/11, que já foi MP 520 e PL 1749, foi aprovado ontem (23) no Senado Federal. O projeto, que só espera a sanção da presidente Dilma Rousseff, cria uma empresa pública de direito privado para gerir os Hospitais Universitários e não garante o atendimento 100% SUS nos HUs. Dos 81 senadores, 60 estiveram na sessão, 42 favoráveis ao projeto e 18 contrários (veja lista de voto nominal em anexo).
A SEDUFSM enviou correspondência eletrônica e pelo correio para todos os senadores, pedindo voto contrário ao PLC, por entender que ele privatiza a saúde pública prejudicando os usuários do Sistema Único de Saúde. Tanto Paulo Paim quanto Pedro Simon nunca deram resposta, desde a época da votação da MP 520. Já Ana Amélia Lemos foi solícita com o sindicato sempre que procurada, mas ainda assim votou pela criação da Ebserh…”
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