ELEIÇÕES 2012. Sim, Tarso queria ver PT unido a PCdoB e PSB em Porto Alegre. Queria!
É época de balanços. Vale para todo mundo, mas especialmente para os governantes. É o caso, por exemplo, de Tarso Genro, que está completando seu primeiro ano de mandato como titular do Palácio Piratini. E uma das melhores publicações a respeito vem no ótimo diário eletrônico Sul21.
Em entrevista com o governador, descobre-se, inclusive porque ele fala, o que já se intuía: Tarso gostaria de ver o seu PT unido ao PC do B e ao PSB, na disputa pela prefeitura da capital. Mas não levou. Os petistas rejeitaram e vão, mesmo, de candidatura própria – no caso, o atual presidente da Assembleia Legislativa, Adão Villaverde.
Sobre isso e muito mais, vale a pena conferir o material publicado com a assinatura dos jornalistas Rachel Duarte e Samir Oliveira. Abaixo, um trecho e o link para conferir a íntegra. Acompanhe:
“Tarso admite derrota nas prévias do PT: “minha tese era a junção com PCdoB e PSB”…
…O governador também fala sobre sua postura nas eleições municipais de 2012 em Porto Alegre, quando três candidatos de sua base aliada disputarão o comando da Capital, e, admite que foi derrotado na disputa interna para escolha da estratégia do PT para o ano que vem. “Minha tese era de que o nosso processo de escolha deveria ser em conjunto com o PCdoB e o PSB”, fala.
Tarso também analisa a cobertura dada pela imprensa gaúcha ao seu primeiro ano de mandato.“Os governos estão sempre inconformados com a cobertura da mídia. Todo governo sadio tem que estar inconformado e se sentir injustiçado”, considera.
Sul21 – Qual o balanço que o senhor faz do primeiro ano de governo?
Tarso Genro – Todos os pontos fundamentais foram encaminhados. É notória a mudança profunda na relação do Estado com a União. Isso trouxe inúmeros investimentos federais, que culminaram mais recentemente com (o anúncio da construção da) nova ponte sobre o Guaíba. E que permitiram uma série de relações conveniadas, restabelecendo o protagonismo do Rio Grande do Sul na política nacional. Conseguimos reformar o perfil do sistema de incentivos fiscais, incorporando as cooperativas e a pequena e médio empresa. Estruturamos uma política de desenvolvimento para a Metade Sul e criamos barreiras, no bom sentido, para empresas que querem receber incentivos aqui, mas compram seus insumos fora do Estado.
Instituímos um conjunto de políticas voltadas para a agricultura familiar, desde a anistia a dívidas impagáveis de agricultores pobres até o Plano Safra, que agregou R$ 1,9 bilhão ao Plano Safra federal. E desenvolvemos uma política internacional inovadora focada na Argentina, no Uruguai, na Espanha, em Portugal e na Coreia do Sul. Com isso, dissolvemos a cobertura paroquial em que o Rio Grande do Sul estava situado, não se comunicando nem com o Brasil nem com o mundo. Começamos a desenvolver um sistema de participação popular extraordinariamente positivo, criando interferências positivas na gestão pública, inclusive a partir das redes sociais, combinando com a Consulta Popular, com os Coredes, com as interiorizações do governo, promovendo um cinturão de controle público não estatal sobre o Estado, que esse ano será mais aperfeiçoado ainda, retomando a importância e a centralidade do Orçamento Participativo (OP).
Finalmente, conseguimos o aval da União para ampliar nosso espaço fiscal e contrair empréstimos internacionais, o que vai nos permitir mais de R$ 2,5 bilhões em recomposição e construção de estradas, inclusive as 106 ligações asfálticas. Com esses recursos externos, poderemos ter um orçamento para o ano que vem onde reforçamos substancialmente os investimentos próprios em saúde, educação e segurança…”
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