O Brasil deve ultrapassar os britânicos e, no final deste ano, apresentar a 6ª maior economia do mundo, com um Produto Interno Bruto superior aos súditos da Rainha. E quem diz isso, dá conta MATERIAL distribuído pela Agência Brasil, é o Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios da Grã-Bretanha, em notícia originalmente publicada segunda-feira, no jornal inglês The Guardian.
A propósito dessa informação, a assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM buscou a avaliação do professor de economia da Universidade e ex-dirigente da Sedufsm, Ricardo Rondinel. O resultado está na reportagem assinada pelo jornalista Fritz R. Nunes. Confira:
“Professores veem com cautela brasil ser sexta economia…
… O jornal inglês “The Guardian” divulgou nesta segunda (26) estudos realizados por economistas daquele país, através do qual o Brasil passou a ser a sexta economia do mundo, superando a da própria Inglaterra. Apesar de a notícia ter sido fortemente alardeada no Brasil, ela em nada muda a vida dos mais pobres, avalia o professor de Economia da UFSM, Ricardo Rondinel. Segundo ele, o fato concreto é que a moeda brasileira (Real) está valorizada, o que permite, por exemplo, que os importadores façam bons negócios, e que a classe média viaje mais para o exterior.
Já para os segmentos mais empobrecidos, destaca o professor, de pouco adianta essa ascensão do país em termos de colocação econômica. Rondinel analisa que o Brasil, para realmente ser uma potência, precisa investir mais em ciência e tecnologia, e também em inovação. “O Brasil somente será potência se investir em educação, em ciência e tecnologia, se apoiar as cadeias produtivas que agregam valor”, frisa o economista.
É preciso melhorar as condições de emprego e isso só vai acontecer se houver apoio à agricultura familiar, criando mercado interno e aumentando a renda interna, analisa. Rondinel também afirma: “Não precisamos de mais automóveis, mas sim de Educação Pública e Gratuita, Saúde Preventiva”. Diz também que existe uma concepção de que “tecnologia se compra, mas ela deveria ser produzida no país, copiando apenas o que é de bom existente no exterior…”
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Concordo com a tese,ela serve para os tempos de FHC que falava em deixar apenas 2% da população no campo, ao que parece falta ao ilustre professor andar pelos ambientes da agricultura familiar, só assim ele verá o quanto esse setor cresceu, recebeu crédito, tecnologias,investimentos em educação e canais fortes para comercialização dos seus produtos como é o caso da CONAB que compra produção para dispor na merenda escolar.
Falo isso com segurança porque a minha atividade profissional está intimamente ligada com esse setor.
Acho que o professor está ouvindo Alexandre Garcia demais!
Sempre respeitei as opiniões do prof. Rondinel, mas confesso que meu respeito por elas diminuiu após ler essa entrevista. Idem ao prof. Prieb.
Parece o discurso da urubóloga e do PIG como um todo. É claro que o Brasil está crescendo e distribuindo riqueza, investindo e melhorando todos os indicadores sejam eles sociais, econômicos, tecnológicos, educacionais ou quantos mais sejam lembrados. Em 9 anos de governo foi um salto espetacular e inimaginável. Pra citar Noam Schomsky, não fosse a intervenção dos EUA, o Brasil seria hoje a maior potência mundial.
Nesse particular, o discurso do PIG se confunde com aquele de uma certa “esquerda da esquerda”.