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É A NAÇÃO. Apoio à Comissão da Verdade une 5 Presidentes do período democrático

A democracia exige que a Verdade seja estabelecida. Dilma e os ex-presidentes, de Lula a Sarney, passando por Fernando Henrique e Collor, têm a dimensão dessa necessidade

Só mesmo generais de pijama saudosos do autoritarismo e torturadores podem temer os resultados do trabalho da Comissão da Verdade. Simples assim. Assim, é preciso que se saúde a instauração, a partir desta terça-feira, da Comissão da Verdade.

Com seus sete integrantes, independente do pelo político, saberá fazer o trabalho adequado de resgate de um valor fundamental: a ligerdade, fraudada na ditadura e que provocou o desaparecimento de muita gente. A dimensão do apoio pode ser medida, inclusive, na instalação.

Afinal, além da Presidente Dilma Rousseff, seus quatro antecessores vivos estavam presentes. A exceção de um, todos os demais eleitos pelo voto democrático dos cidadãos. Ah, foram empossados na comissão José Carlos Dias (ex-ministro da Justiça), Gilson Dipp (ministro do Superior Tribunal de Justiça e que será o primeiro a coordenar o grupo), Rosa Maria Cardoso da Cunha (advogada), Cláudio Fonteles (ex-procurador-geral da República), Paulo Sérgio Pinheiro (diplomata), Maria Rita Kehl (psicanalista) e José Cavalcante Filho (jurista).

Para saber mais sobre a solenidade, acontecida no Palácio do Planalto, acompanhe o material produzido e distribuído pela Agência Brasil. A reportagem é de Daniella Jinkings e Yara Aquino. A foto é de Antônio Cruz. A seguir:

Governo não vai interferir nos trabalhos da Comissão da Verdade

A presidenta da República, Dilma Rousseff, disse hoje (16) que o governo não vai interferir nos trabalhos da Comissão da Verdade. Os sete membros que vão apurar violações de direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988 foram empossados hoje em cerimônia no Palácio do Planalto.

“Ao convidar os sete integrantes não fui movida por critérios pessoais, nem por avaliações subjetivas. Escolhi um grupo plural de cidadãos sensatos e ponderados, preocupados com justiça e com o equilíbrio, capazes de entender a dimensão do trabalho que vão executar, faço questão de dizer, com toda liberdade, sem qualquer interferência do governo, mas com todo apoio que precisarem”, garantiu Dilma.

Segundo a presidenta, a comissão deve trazer à tona graves violações de direitos humanos, no entanto, isso não será um instrumento para revanche contra agentes do Estado que praticaram esses crimes. “Não nos move o revanchismo, o ódio ou desejo de escrever uma história diferente do que acontece, mas escrever uma história sem ocultação”.

Durante seu discurso, a presidenta se emocionou ao lembrar os desaparecidos políticos: “O Brasil merece a verdade, as novas gerações merecem a verdade e sobretudo merecem a verdade factual. Aqueles…”

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