No caso, o “no geral” se refere ao óbvio. Sim, houve um golpe de Estado no Paraguai. Inadmissível que por “mal desempenho” (como se julga isso em 30 horas? Ainda mais numa pretensa democracia, em que o povo pode derrubar pelo voto) alguém seja deposto, como houve com Fernando Lugo . Foi o que aconteceu, sem tirar nem por.
Isso é o “no geral”. Mas, no específico. Bem, aí o editor tem discordância (que mostrará em nota posterior) com a análise feita e publicada originalmente pelo jornalista Luis Nassif. Confira você mesmo o que ele escreve, a seguir:
“Paraguai: foi golpe de Estado, sim
O presidente do Paraguai foi alvo de um golpe de Estado, assim como Fernando Collor, do Brasil e Andrés Perez, da Venezuela.
Esse padrão de golpe é histórico mas se aprofundou com a redemocratização latino-americana e com os ecos de Watergate.
Consiste no seguinte:
1. São eleitos presidentes sem base política no Congresso. O Congresso não pode derrubar simplesmente o presidente eleito.
2. Aguarda-se então um fato qualquer, que possa deflagrar uma catarse na opinião pública.
3. Em cima do fato, a mídia dispara campanhas amplificando e dramatizando.
4. Criado o clima de comoção popular, o Congresso se vê com legitimidade para decretar o impeachment. Embora Collor não fosse uma Madre Tereza de Calcutá – como não o foram FHC e Lula -, o motivo invocado para sua queda foi ridículo: o tal Fiat Elba. Não fosse esse, invocar-se-ia qualquer outro…”
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COLLOR foi absolvido pela justiça e voltou ao senado, pooooortanto, foi golpe