São três decisões básicas tomadas em reunião que terminou no início da tarde, no Conselho de Ensino e Pesquisa (CEPE). Uma é a suspensão das aulas até que se conclua o primeiro. O que era uma reivindicação dos grevistas da UFSM. Até aí, aparentemente, não há discordância.
As outras duas decisões são passíveis de algum (ou muito) debate. A primeira é o início do segundo semestre na pós-graduação no dia 20, dos cursos que se manifestarem aptos. E a segunda, objetivamente, abre caminho para a volta as aulas, com o início do segundo semestre, dos cursos que encaminharem pedido nesse sentido. Isso significa, digamos, na interpretação claudemiriana, que o curso A não entrou em greve. Portanto, nada o impede de seguir sua vida, normalmente. Mmmmm….
Ah, para saber mais detalhes da reunião do CEPE, confira o material produzido pela Coordenadoria de Comunicação Social da UFSM, com a assinatura de Bianca Zanella. A seguir:
“CEPE decide por adiamento do início do segundo semestre
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Universidade Federal de Santa Maria, reunido nesta sexta-feira (10), decidiu suspender o início do segundo semestre letivo de 2012 para os cursos de graduação até que as atividades letivas do primeiro semestre sejam concluídas. A decisão foi tomada por 31 votos a favor e 15 contrários. Já os cursos de pós-graduação e os da modalidade de Educação à Distância (EAD) poderão iniciar o segundo semestre letivo no próximo dia 20 de agosto. Para isso, os respectivos cursos precisarão encaminhar até o dia 15 deste mês manifestações informando que estão aptos e desejam aderir a este calendário.
O conselho volta a se reunir no dia 17, quando poderão ser votados requerimentos específicos dos cursos de graduação para o início do segundo semestre.
— Nós não podemos colocar toda a Universidade em greve, nem podemos tirar. Por isso, caso necessidades especiais sejam encaminhadas a esta casa elas deverão ser apreciadas e votadas como qualquer outro processo. Poderemos votar processos de cursos específicos e até de semestres específicos — disse o reitor Felipe Martins Müller.
Para a bancada dos estudantes no Conselho, a aprovação da proposta de dois calendários paralelos prejudicaria a qualidade do ensino e teria implicações na rotina de alunos e professores que têm aulas em centros diferentes, caso estes adotassem calendários distintos. Além disso, com a continuidade da greve, o segundo semestre começaria sem o suporte de estruturas como biblioteca e o restaurante universitário, que estão fechados…”
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