O DEBATE. Confira uma análise exclusiva para o sítio, do confronto entre os candidatos a vice-prefeito de SM
Foi na noite desta segunda-feira, na TV Santa Maria, canal 19, na Net (ou na internet, no endereço www.santamaria.tv.br), que o promoveu, numa realização da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism) – no programa “Análise”.
Quatro dos candidatos a vice-prefeito participaram: José Farret (PP), vice de Cezar Schirmer (PMDB); Valdir Oliveira (PT), vice de Helen Cabral (PT); Alexandre Lima (PSDB), vice de Jorge Pozzobom (PSDB); e Márcio Fuchs (PSOL), vice de Tiago Aires (PSOL).
A pedido deste editor, Arnaldo Rechia, coordenador de jornalismo da emissora comunitária, acompanhou todo o confronto e traz, agora, além de informações, a avaliação dele acerca do debate. Confira:
O debate que eu vi
Por Arnaldo Rechia, Coordenador de Jornalismo da TV Santa Maria
Noite de segunda feira foi a vez de conhecer melhor aqueles que estão à sombra dos candidatos à prefeitura de Santa Maria. A Cacism realizou o encontro dos candidatos a vice-prefeito, com promoção da TV Santa Maria, rádio Santamariense e jornal A Razão.
Dos cinco convidados, o represente do PCB, Zeca Moura, vice de Jéferson Cavalheiro do PSTU não pôde comparecer, tendo sua explicação divulgada pelo mediador do debate, o jornalista, Vicente Bisogno.
O debate que eu vi teve dos quatro blocos, uma vitória (se é que dá para definir assim) para cada candidato. Em minha opinião, cada um dos presentes conseguiu se destacar em uma parte do programa. Assisti uma discussão equilibrada, sem tropeços e frases mais (umas duas ou três apenas) ácidas. Diferente do que penso dos bastidores das eleições em Santa Maria, vi políticos organizados que vieram para diante do eleitor com o programa eleitoral bem estudado.
José Haidar Farret: Teve no primeiro bloco uma surpresa – na minha avaliação – ter sua fala desarticulada quando Valdir Oliveira questionou sobre quantas empresas foram prometidas em campanha e não chegaram à Santa Maria, sem falar no título de ‘prefeito empreendedor’ dirigido à Schirmer e usado no discurso de Farret, que Valdir avalizou como um prêmio para “prefeito perdedor”.
O atual vice-prefeito descontou este percalço em cima de Alexandre Lima inibindo qualquer eloqüência no discurso do tucano após sentenciar que era seu padrinho de casamento e “há seis meses atrás você dizia que nosso governo estava no caminho certo, portanto vou continuar assim”.
Farret atuou como se esperava, experiente e com muita história para contar. Atropelou palavras e participou da discussão na maioria dos momentos sem apoio por escrito de projetos, bilhetes ou algo do gênero.
Entretanto, mesmo as raposas velhas cometem falhas. Veio do candidato a vice-prefeito de Schirmer a maior bola fora do debate. Farret, ao ser questionado sobre as filas nos postos de saúde, que segundo Valdir Oliveira, são demoradas, o progressista afirmou convicto “filas sempre hão de existir” e comparou estas com as filas geradas em atrações musicais como Michel Teló, Gustavo Lima e Paula Fernandes. Sem dúvida nenhuma pegou muito mal.
Valdir Oliveira: Calmo, aparentemente concentrado no programa de governo conseguiu marcar um gol logo no primeiro bloco. Quando Farret comentava o número de empregos gerados na gestão atual, Oliveira soube aproveitar a deixa e acrescentar um pequeno elogio “é um grande feito, mas sabemos que isso é resultado de um modelo de política econômica do governo Dilma”. Vi aqui aquele clássico momento em que se joga bem com as cartas que se tem.
Não obstante, foi ele quem conseguiu provocar a mancada de Farret na história das filas. Valdir conseguiu valorizar em suas falas a associação de sua imagem e a de Helen com a de seu irmão Valdeci Oliveira e de todos os demais líderes políticos do PT. Em um momento isso foi benéfico, mas a saia justa para o petista veio na seqüência justamente por causa desta associação.
Marcius Fuchs espinhou o vice de Helen ao discutirem sobre funcionalismo público e trabalhadores. O vice do PSOL afirmou que o modelo administrativo de Valdir seria o mesmo do Governo Federal que vive uma crise grevista com mais de 300 mil servidores paralisados.
A parte dura de encarar para Oliveira foi a interpelação insistente de Fuchs sobre financiamento de campanha. Foi questionado duas vezes sobre quem estaria “bancando” a campanha do PT, não respondeu e aproveitou a gafe do adversário em trocar o seu nome com o de Valdeci e saiu pela tangente na resposta.
Alexandre Lima: A mim pareceu nervoso no início do debate. Deixou claro sua estratégia de manter-se fiel a divulgar projetos e não entrar em discussões pouco propositivas (ou perguntas que fossem verdadeiras armadilhas). Conseguiu, sob a pena de ser o mais “chatinho” nas suas manifestações. Leu o tempo todo o seu programa de governo, gaguejou nessa leitura, mas conseguiu fazê-la.
Vantagem disso? Lima foi o único que não posso dizer que entrou em alfinetadas expressivas, falou apenas o que lhe interessava – o programa tucano de governo – foi inteligente ao evitar enfretamentos com Farret, pois além do PSDB ter feito parte do governo Schirmer, Pozzobom fez ampla campanha em 2008 para atual gestão (coisas que foram lembradas no debate, mas Lima deu de ombros). Sem falar no fato de que na gestão Farret, em 1996, Lima foi secretário.
Foi repetitivo ao afirmar que sua chapa é a inovação na política. Segundo ele o que está bom vão deixar como está e o que estaria ruim seria mudado. Falou em cinco oportunidades que “vão governar desde o primeiro dia de gestão”. Seu pior momento foi no começo do debate quando Farret o chamou de afilhado o deixando visivelmente desconfortável. Eu esperava mais!
Marcius Fuchs: Surpreendeu no debate. Chegou como franco atirador, mas com estratégia. Soube usar os pontos fracos de cada um de seus adversários e não poupou frases feitas. Na minha avaliação, Fuchs foi bem organizado com suas falas, demonstrou segurança, tinha tudo na ponta da língua, penso que foi mais eloqüente que o candidato à prefeito, Tiago Aires. Sou capaz de apostar que todas as falas (ipsis litteris) usadas no debate desta segunda feira vão aparecer no programa de TV do PSOL (alguém quer apostar?).
Fuchs apertou todo mundo, foi inteligente nas discussões e soube aproveitar as deixas mal respondidas pelos adversários para os deixar ainda mais instáveis. O principal destaque do candidato do PSOL foi no embate com Valdir Oliveira em que descredibilizou a estratégia do petista ao comparar seu possível governo com o governo Lula-Dilma. O ponto fraco de Fuchs no debate é que, ao meu ver, os adversários mesmo em situação desconfortável não demonstravam sentir o baque. Foi bem, mas não emplacou.
Nao estou desqualificando o debate, pois nao citei nenhum partido e nem citei nomes, para evitar o reclame. O que é venho notando é que, mesmo os partidos pequenos nao tem vida partidária séria; caso tivesse, haveria muuuuito mais filiados; isto nao é privilégio apenas dos pequenos; os grandes também estão parecendo formigas de asas, que aparecem também de 4 em 4 anos para pedir votos; um amigo meu contou uma história de um eleitor reclamar que os eleitos não voltaram para tomar chimarrão com ele; o eleitor, creio, nao quer muito, senao, apenas respeito e atençao.O político adoooora provocar o eleitor, fazendo ele nao gostar de política; quem sabe se os partidos não darem melhor atençao para o povo, nao saiamos dos minguados apenas 25.000 filiados a partidos políticos; isto não dá 15% do total de eleitores de nosso. Espero que esta eleição mude totalmente a visao dos políticos novos e velhos para que o eleitor nao fique apenas votando de 4 em 4 anos, mas participando efetivamente da vida partidária interna, pois, creio, que é por dentro que se muda o quedro q está aí, e assim evitando a chiadeira, pois QUEM NAO GOSTA DE POLITICA, É GOVERNADO POR QUEM GOSTA.Se notaram, continuo nao citando nomes nem a sigla partidária.
Saul. Primeiramente acho que tu estás mordido com algo, pois se somos tão pequenos qual o medo? qual o motivo de nos atacar tanto? Segundo ponto, tu tens uma análise mecânica, apenas quantitativa, quando sabemos que a quantidade só dá salto a qualidade quando isto se dá na prática. Nenhum de nossos vereadores foram obrigados a se candidatarem, e com certeza temos muitos nos apoiando. Não precisamos ser gigantes para fazermos fatos gigantescos, se David derrubou Golias, nós poderemos derrotar leões só com uma pedra na mão. Ganhar eleição, muitas vezes não é sinônimo de se eleger, muitas vezes cada partido tem bem claro qual o seu objetivo, o nosso, é ganhar, mas ganhar consciências com questionamentos a ordem, pois não queremos ganhar a prefeitura enganando, se ganharmos, será pelo motivo das pessoas concordarem com nosso projeto, e por isso faço o pedido a ti que qualifique o debate, e não o rebaixe como estás fazendo. Se eu que sou guri novo não me exaltei em um debate totalmente qualificado na TV Santa Maria, qual o motivo de tu te exaltares tanto? seguimos na luta, pois só ela transforma.
pelo que o nosso amigo BOCA GRANDE relata, o partido(se é q dá para chamar assim)dos 50, nao deveria ter o nome que tem, mas PFD(partido da familia democrático)kkkkkk. Creio que teve que obrigar seus minguados filiados a se candidatarem a vereador(a); imagino o candidato ganhando, onde encontrará tantos CCs.O pior de tudo, que parte destes 50, quase a metade, estão bravos, pois nao queriam candidatura a prefeito. Como o chefe dos 50 quer ganhar se nao tem militância.
Sem dúvidas o Marcius Fuchs surpreendeu positivamente, conhecimento dos assuntos,objetivo e oportuno, abordando questões de interese a todos os Santamarienses, tem opção para mudar…
Isso não é nada tem partido que não tem 50 filiados e esta ate com secretaria neste governo, é um cabide de emprego ou não, francamente é mau uso do dinheiro nosso ou não é me respondam.
tava vendo aqui no site que tem partido que estava no debate na noite que passou e não tem 100 filiados em suas siglas; como querem convecer os demais eleitores com a chiadeira se nao convencem estes mesmos eleitores a cerrarem fileiras como filiados; não dá para ficar no faz de conta e parecendo de ofrmiga de asa que aparece de 4 em 4 anos e depois somem; por favor.
pelo que sei, nao estamos no regime de ditadura da direita ou da esquerda, para que as greves nao existam; todo regime democrático tem sim que conviver com a luta de classes; um dia, no meu trabalho, uma filha de um aposentado perguntou, por que meu pai recebe menos; eu devolvi a pergunta: -como foi os 35 anos dele quando estava na ativa; todo o governo, seja da esquerda ou direita tem sim que ter greve no cangote; e sindicato é para isto; lutar, lutar e lutar.
Não tenho dúvida, Fuchs venceu o debate. Os demais enrolaram e nada explicaram. E que vergonha, o Valdir vem dizer que o seu partido respeito os trabalhadores? E as greves são o quê? Brincadeira de criança?
Gostaria de agradecer a todos que acompanharam o debate. e só corrigir pois muitos vem escrevendo e falando meu nome errado hehehe não os culpo pois é um nome diferente mesmo hehe mas é MARCIUS MINERVINI FUCHS. Bueno, achei que foi um ótimo debate, e ao meu ver, cada candidato conseguiu demonstrar minimamente a que vieram e quais são seus projetos, e volto a afirmar, ontem foram defendidos apenas dois projetos. Espero que tenhamos mais debates assim! Abraços fraternos, e muita força para os que lutam por uma outra sociedade.
No debate de ontem, Valdir Oliveira me pareceu mais conhecedor dos caminhos para uma Santa Maria melhor. Debateu de forma clara e demonstrou que conhece os problemas da cidade.
O atual Vice Prefeito nos provou ontem que não tem competência para continuar a conduzir nossa cidade, que ao meu ver esta em situação precária. Pois arrumar o centro da cidade não mostra boa gestão, muito menos entregar chaves do programa Minha Casa Minha Vida, inaugurar o Shopping Popular, sendo que todos sabem que na verdade já estava tudo feito pelo Ex-Prefeito valdeci. Como está quem realmente precisa de ajuda? Como esta nossas vilas e bairros?
E nossos postos de saúde sem recursos adequados? É certo que nem preciso responder, esta ai para quem quiser ver.
A maior vergonha para o povo de Santa Maria é saber que elegeu alguém que compara filas de shows com uma fila e posto de saúde, em que algumas vezes pessoas morrem esperando atendimento, e o pior debochar da nossa cara dizendo que sempre haverá filas sendo incapaz de afirmar que fez algo para que isso mude na nossa cidade.
bem que a tv sant amaria poderia disponibilizar o debate para quem não assistiu no dia ver pela internet. vai a sugestão claudemir.
A expectativa do debate era o melhor de todos, porem vimos que os candidatos estavam preocupado com que cada um iria dizer. Pois com isso esquecem que o grande avaliador e o eleitor, ficou comprovado que discurso de antigo não e mais novidade e sim o que cada candidato tem comprovado durante a trajetória de cidadão, o velho politiqueiro bom de voto já era amigos. Com isso fica claro que queremos gente diferente e com um bom currículo na prática e lançado no terreno realmente; papel escrito e teoria; onde sai o dinheiro de cada coisa e pra fiscal; comparador de fila, essa é velha; vencedores não transfere voto. Portanto vamos trabalhar mais e aparecer menos, vamos analisar onde ta feito, se foi feito e quem de fato fez. Por que o eleitor santamariense sabe muito bem avaliar quem trabalha de fato.Abraço a todos
bom achei muito bem o rapaz do PSOL.,depois o farret.
e o vice, na noite que passou, falou que irão pintar ainda melhor as ruas.
Március Fuchs foi o melhor no debate, seguido do Farret e do Valdir. Alexandre Lima colocou o BOM num mato sem cachorro. Parecia guri lendo redação em sala de aula. PSOL deve crescer nas pesquisas, tirando votos do PT. A confirmar.
Gente é uma vergonha nem um tem projeto para a cidade, o atual na eleição anterior prometeu industria e emprego não conseguiu passou a descobrir o que o povo gosta e descobriu são apaixonados por ruas pintadas por este motivo não tem projetos para o proximo mandato, pois o povo tem o bolsa familia do gov. Federal, e ruas pintadas do Schirmer, eles se sente no paraiso.
o dindo nao gostou nada do afilhado ficar dizendo que só trabalharam no último ano de governo; eu acredito no afilhado, pois este esteve presente no local, trabalhando e assistindo tudinho.Mal criado este afilhado kkkkk
eu gostei da decisao dos coordenadores do debate na hora da solicitaçao de direito a respostas; lembrei dos jogos de futebol, que, quando o ponteiro levanta a bola para a área, estão todos se agarrando e o juiz nao dá penalidade máxima, pois estão todos abraçados;kkk; muito bom o debate.
a fila do “AI SE EU TE PEGO” é bem melhor que as do SUS; por favor; eu vi uma que foi bem cedinho, aí pelas 7h e foi atendida às 7h30min e a secretária do CEDAS falou nao tem mais fichas; na fila do ai se eu te pego, nao faltou fichas e sobrou lugar.
estará tudo no site da justiça eleitoral;nao tem como esconder; ainda dá tempo para recebimento de valores para campanha, e dá para abater no imposto de renda.
Será que assistimos ao mesmo debate?
O que mais gostei foi o blusão do Farret.
O que menos gostei foi o do PSDB só querer apresentar seu curriculo e insistir que o programa era só do Bom e dele. Mostra um centralismo absoluto.
O Fuchs foi firme e concordo com a análise. Diria que foi o melhor.
O Oliveira só falou da Dilma e Tarso.
Notei fraco o Lima,Farret calmo e ponderado como sempre!Ninguém chuta cachorro morto!Valdir tentou instigar os outros contra Farret,estratégia petista,Fuchs,nada a declarar!
Fuchs venceu o debate, e eu diria isso mesmo se não fosse do PSOL. Conseguiu se diferenciar dos outros três candidatos. E que vergonha o Valdir não responder sobre o financiamento… Afinal, quem paga a banda do PT para escolher a música?