Interessante. Muuuuito interessante. A Carta Capital, por exemplo, que os detratores do governismo, “acusam” de estar alinhada com Dilma e Lula, está em décimo lugar, entre os destinatários dos recursos da propaganda institucional liberados pela Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto. E beeeem atrás dos demais jornais.
Mas esse é só um dos jeitos de ler a informação. Nas revistas, as da editora Abril (inclusive a ex-revista Veja, creia) lideram frouxo. A Globo e a Record, por exemplo, estão na frente, e com folga, na recepção do troco oficial, no que toca à televisão. Aliás, para a primeira fica a maior parte de todo o bolo federal de propaganda.
Enfim, trata-se de informação relevante, esta, e que merece a tua atenção (pensa o editor), inclusive para saber os critérios que norteiam essa divisão. Tudo isso está em reportagem do jornal eletrônico Sul21, com informações originais da Folha de São Paulo. Confira:
“Globo lidera ranking dos investimentos de publicidade do governo federal
Um levantamento realizado pelo jornal Folha de São Paulo em cima de dados divulgados pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República revela que, desde o início do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), mais de R$ 161 milhões foram investidos em publicidade estatal em emissoras de TV, jornais, revistas, rádios, sites e blogs. As informações mostram que apenas dez veículos concentram 70% do dinheiro repassado a mais de 3 mil veículos de comunicação do país.
Os números não incluem a publicidade das empresas estatais do governo federal. O levantamento mostra que R$ 111 milhões se concentram em dez empresas. A Globo Comunicações e Participações S.A. – que detém a TV Globo e sites de notícias da emissora -, recebeu quase um terço desse valor entre janeiro de 2011 até julho deste ano, totalizando R$ 52 milhões. Em segundo lugar ficou a TV Record, com R$ 24 milhões. A emissora é de propriedade do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, que é tio do ministro da Pesca, o também bispo evangélico Marcelo Crivella (PRB).
A ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, disse à Folha de São Paulo que o critério determinado pelo governo para o repasse das verbas de publicidade é a audiência do veículo. “É inevitável que o maior volume de pagamentos seja dirigido a meios e veículos de maior audiência, que atingem um maior público, como é o caso da televisão”, justificou…”
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Desde que se faz publicidade e propaganda, o critério de seleção é baseado nos índices de audiência.
O único que pretendeu reinventar a roda foi o megalômano Luiz Inácio Lula da Silva, que gastou uma fortuna do bolso do contribuinte para criar uma TV estatal que ninguém assiste.
O único fato realmente “diferente” é a tal Carta Capital aparecer entre os 10 mais, pois não se conhece NINGUÉM que consuma aquele pasquim de vigésima categoria e passarela para devaneios esquerdopatas.